A gravidez, apesar de ser um processo fisiológico, produz modificações no organismo materno que o colocam no limite do patológico. Assim, a gestante não devidamente acompanhada, transforma o período gravídico uma situação de alto risco tanto pra ela como para o feto no processo reprodutivo. Neste contexto, percebe-se a necessidade de um acolhimento adequado no processo de autonomia e emponderamento na gestação. Logo, esta pesquisa, se justifica e torna-se relevante na necessidade de explicitar tal temática através de pesquisas científicas e produções acerca da temática, e, conseqüentemente, realizar uma conscientização desde os profissionais de saúde até as gestantes, ou seja, passando pela sociedade como um todo. Diante do exposto, a pesquisa tem o objetivo analisar a produção científica com enfoque no acolhimento na atuação dos profissionais de saúde na consulta de pré-natal na Estratégia Saúde da Família (ESF). Trata-se de estudo do tipo revisão integrativa com abordagem qualitativa. Foi realizada através do levantamento das produções científicas no banco de dados Bdenf e Scielo. Foram coletados artigos publicados no período de 2001 a 2011, utilizando os descritores: acolhimento, pré-natal e enfermagem. O estudo ocorreu em quatro fases: identificação do tema e seleção da questão norteadora; estabelecimento de critérios de inclusão/exclusão na amostragem da busca; avaliação dos estudos e síntese do conhecimento. Os dados foram analisados pela literatura pertinente ao tema. Os direitos autorais foram preservados. A partir do levantamento de dados foram selecionados 13 artigos que estavam inseridos nos critérios proposto pela pesquisa, que consiste em periódicos nacionais, com texto na íntegra, publicado nos últimos dez anos e escrito em português. Os resultados demonstram que os números de estudos realizados com os profissionais são pequenos, o foco é nas gestantes assim dificultando a percepção dos profissionais de enfermagem que um acolhimento bem feito diminui as chances futuras de uma ocorrência de doenças no bebê nos primeiros anos de vida, acarretando, então, a necessidade de que esse ato seja tido como obrigatório para os profissionais. Foi observado nesse estudo que ainda há uma dificuldade para garantir as gestantes um pré-natal de qualidade e que o acolhimento feito nas Unidades Básicas de Saúde não são dignos de reconhecimento por parte das usuárias do SUS.