Introdução: Câncer é uma doença crônica e devido ao diagnóstico em fase avançada, o paciente deixa de ser beneficiado para a cura dessa doença, porém existe a chance de aumentar o tempo de sobrevida, a partir de cuidados paliativos com vista à melhora de sua qualidade de vida. Esta entende-se pela percepção do individuo, sobre a sua satisfação em relação à vida familiar, social, ambiental e a aceitação da própria estética, bem como a prevenção e alivio do sofrimento. Os cuidados que melhoram a qualidade de vida abrangem os aspectos sociais, psicológicos, físico e espiritual, além de uma prática profissional interdisciplinar, cabendo à enfermagem beneficiar o paciente, preservando sua autonomia e capacidade de tomar decisões. Objetivo: Identificar na literatura nacional como a enfermagem pode contribuir para a qualidade de vida de pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritiva sobre como a enfermagem pode colaborar na melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos. Foram encontrados 45 estudos sendo selecionados apenas 4. Como critério de inclusão considerou-se os artigos completos nos bancos nacionais de dados na Biblioteca Virtual de Saúde, localizados nas bases de dados da LILACS e da SCIELO, no período de 2007 a 2010, utilizando-se os descritores: Qualidade de Vida, Câncer, Enfermagem Oncológica. Resultados: A melhora da qualidade de vida de pacientes oncológicos tem como objetivo diminuir o sofrimento, minimizando as complicações decorrentes da doença, considerando todos os âmbitos da saúde desde o físico ao espiritual. Para isso, é necessário que ocorra a comunicação entre o paciente e os profissionais de enfermagem para garantir ao doente um cuidado holístico. Deve-se promover durante o cuidado maior tranquilidade, bom humor e ambiente agradável para o paciente, dando-lhe informações sobre como melhorar sua qualidade de vida. Conclusões: O enfermeiro deve cuidar do paciente considerando que ele é um ser biopsicossocial, cuidando-o de forma humanizada e em toda a sua totalidade. Concluindo-se, a partir da literatura, que o cuidado não deve ser ofertado somente a patologia, mas também deve ser feito um cuidado holístico. A qualidade de vida deve ser sempre oferecida ao paciente por meio, principalmente, da comunicação, pois o doente pode reduzir seu estado depressivo após uma boa conversa de forma humorada, trazendo transformações na vida do paciente.