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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DA ENFERMAGEM NO CUIDADO À CRIANÇA AUTISTA
Relatoria:
ANA VITóRIA CORRêA LIMA
Autores:
  • DÁUREA MANUELLE VIEIRA PAIVA
  • LEIDE THAYANE ROLIM CANTANHÊDE
  • ARIADNE SALES FAMA OLIVEIRA
  • FERNANDA ISMAELA ROLIM TEIXEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO:Autismo é definido como uma alteração cerebral que afeta a comunicação do indivíduo com o meio externo. É caracterizado pelo isolamento e auto-concentração da criança, que possui uma incapacidade de manter relações sociais. Crianças autistas possuem três características marcantes: dificuldades comportamentais, falhas na comunicação e na interação. Apresentam também: agem como surdos e gritam inesperadamente, agressividade,é inacessível a tentativas de comunicação mesmo sendo com seus pais,olhar fixo em determinado ponto e/ou objeto durante longos períodos. OBJETIVO: Identificar o papel do enfermeiro no cuidado de autistas. METODOLOGIA: Trata-se de pesquisa bibliográfica realizada por meio de artigos do banco de dados eletrônico LILACS envolvendo publicações dos últimos 10 anos. O levantamento foi realizado durante os meses de maio e junho de 2012. RESULTADOS: Os pais, com frequência, sentem-se mal pela intensidade, contradição e dificuldades que vivenciam com relação aos sentimentos a respeito do filho e à situação em que vivem. Seu comportamento, geralmente, é pouco aceito pela sociedade e também pelos próprios familiares, pela não existência de suporte social e dificuldade de interação, elevando o nível de estresse famíliar. Cabe ao enfermeiro avaliar e prestar assistência à criança e família, promovendo uma relação de segurança, colaborando para o desenvolvimento da comunicação verbal e não verbal buscando desenvolver atividades compatíveis com sua faixa etária. Assim, é relevante que o enfermeiro esteja ciente das particularidades do tratamento e do comportamento autístico. É imprescindível um olhar cuidadoso para todas as necessidades da criança e desprovido de preconceitos, já que, via de regra, não será expresso por meio da oralidade. CONCLUSÃO: O processo de cuidar pela comunicação cria um estreitamento de laços entre a criança,o profissional e a sociedade. Entende-se que é imprescindível o estímulo à comunicação no cuidado ao autista. As intervenções junto ao autista devem ser adaptadas ao déficit da criança e ao seu nível de desenvolvimento, relacionando à idade e ao seu grau cognitivo. Cabe ao enfermeiro informar e orientar a respeito dos direitos das pessoas autistas, bem como viabilizar o acesso aos serviços que contribuam na qualidade de vida.É importante o enfermeiro atuar com a família,fornecendo orientações e suporte para que eles possam contribuir de forma positiva no tratamento.