INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum em idosos. Trata-se de uma neuropatologia degenerativa progressiva e irreversível que influencia nas atividades funcionais do idoso o tornando dependente de um cuidador. Na maioria das vezes esse cuidador é um membro da família sendo que este pode desenvolver certos sentimentos em relação à situação da doença e do cuidado que o idoso necessita. OBJETIVOS: O objetivo do estudo é identificar esses sentimentos e buscar uma forma de ajudar a esses familiares cuidadores, tanto no cuidado prestado, quanto na conservação do seu modo de vida. METODOLOGIA: Revisão literária narrativa, cujo levantamento de dados foi realizado na base de dados BIREME, no período de maio e junho de 2012. Foram escolhidas referências dos anos 2004 a 2012; que correspondessem aos descritores: idoso, doença de Alzheimer e família; idioma português; disponíveis em texto completo e que mais se aproximassem do tema escolhido. Dos 31 artigos encontrados foram escolhidos 11, de acordo com os que mais se adequava aos objetivos propostos. RESULTADOS: É necessário um cuidado com o idoso no decorrer da doença de Alzheimer, fazendo do familiar a melhor opção para ser cuidador. Porém nem sempre esse familiar tem preparo técnico e psicológico para lidar com esta situação, podendo desenvolver sintomas recorrentes como sentimentos de inutilidade, sinais de ansiedade e até mesmo, depressão leve. Além disso, o familiar cuidador pode desenvolver medo de não saber cuidar satisfatoriamente do idoso; sentimentos impotentes por não entenderem a doença completamente; pode apresentar raiva, por ter que desempenhar o papel de cuidador; e sentimentos como os de tristeza, devido ao que o idoso era e ao que se tornou hoje. Assim, faz-se necessário dar um suporte emocional e técnico para que o cuidador mantenha seu padrão de vida e consiga desempenhar o melhor papel possível no cuidar. CONCLUSÃO: O familiar cuidador é um ser vulnerável a sofrer prejuízos mentais, principalmente por não saber como lidar adequadamente com o avanço da doença de Alzheimer. É necessário o desenvolvimento de estratégias que venham a dar um suporte emocional a esse familiar cuidador, para que este possa desenvolver o seu cuidar de forma eficaz, não provocando prejuízos a si e sabendo melhor lidar com as situações enfrentadas com o idoso com Alzheimer.