INTRODUÇÃO: A dor é um fenômeno subjetivo inerente à vida, sendo relacionada às experiências e sensações anteriores. Contudo cada ser vivo possui o seu limiar e suas individualidades. O neonato expressa sua dor através de diversas reações fisiológicas (aumento da frequência cardíaca, respiratória e da pressão arterial, cianose e apneia) como também em reações comportamentais (choro, mímica facial, agitação). Até a 1970 o recém- nascido (RN) era tido como insensível à dor, e vários procedimentos dolorosos eram realizados sem analgesia. Porém, estudos comprovaram que o RN possuem todos os componentes funcionais e neuroquímicos necessários para a recepção e transmissão do estímulo doloroso. Deste modo o papel dos profissionais de enfermagem devem identificar as diversas formas de expressão da dor no recém-nascido e realizar uma assistência adequada promovendo a humanização do cuidado. OBJETIVO: Realizar um levantamento bibliográfico em publicações sobre o conhecimento dos profissionais de enfermagem em relação à avaliação e o tratamento da dor no RN. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica acerca da avaliação e tratamento da dor do RN pela equipe de enfermagem, realizada a partir das bases de dados LILACS e SCIELO, publicados no período de 2005 a 2010. Selecionou-se 15 artigos. Foram inclusos artigos publicados em português e com enfoque na assistência de enfermagem. As buscas ocorreram no período de Maio e Junho de 2012. Os dados foram organizados em forma de categorias. RESULTADOS: As categorias abordadas foram: Avaliação da dor sofrida pelos recém- nascidos, a utilização de medidas não-farmacológicas para o alívio da dor nos neonatos, e a percepção dos profissionais de saúde. De acordo com estes estudos, avaliou-se que os profissionais da saúde sabem que o RN sente dor, detectando este fenômeno por meio de parâmetros comportamentais e fisiológicos. Medidas ambientais, como reduzir a luminosidade e os ruídos, e medidas comportamentais, como a sucção não nutritiva utilizando as chupetas de gaze embebidas em glicose a 25%, são métodos bastante eficazes, tranquilizando o RN durante um procedimento doloroso. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os artigos mostraram que a avaliação da dor deve ser preocupação constante do enfermeiro, considerando que o mesmo é o disseminador do processo de cuidar. Sendo de responsabilidade deste profissional, detectar a dor do RN bem intervir com métodos para a o manejo da mesma.