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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR INFANTIL E OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
LARISSA LIMA MARQUES COIMBRA
Autores:
  • DÁUREA MANUELLE VIEIRA PAIVA
  • LEIDE THAYANE ROLIM CANTANHÊDE
  • ARIADNE SALES FAMA OLIVEIRA
  • FERNANDA ISMAELA ROLIM TEIXEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO:Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é uma doença crônica, caracterizada por episódios de depressão alternados, por um episódio de exaltação do humor denominado de mania, ou por episódios simultâneos depressivos e maníacos.O diagnóstico em crianças gera discussões, sobre as semelhanças e diferenças com a clínica dos adultos. O diagnóstico é obtido através dos sinais clínicos.A atuação da enfermagem deve estabilizar e reduzir o impacto que o TAB causa na qualidade de vida da família.OBJETIVO:Descrever o Transtorno Afetivo Bipolar Infantil relacionando com o cuidado de enfermagem para o mesmo. METODOLOGIA:Trata-se de pesquisa bibliográfica, realizada por meio de artigos do banco de base eletrônico Scielo, publicados nos últimos cinco anos. O levantamento foi realizado durante os meses de março a junho de 2012. RESULTADOS:. As crianças com TAB mostram-se desajustadas em sua relação com o meio.A fase maníaca apresenta mudança de humor repentina, comportamentos bizarros, atitudes provocativas, irritação e descontrole emocional.A fase depressiva apresenta comportamentos autodestrutivos. Após o diagnóstico busca-se evitar novas crises através do tratamento, buscando estabilidade na fase adulta. Atualmente utilizam-se as medicações somadas a psicoterapia para a criança e familiares.A enfermagem deve auxiliar e orientar sobre as medicações, efeitos adversos, peculiaridade das fases, o que se fazer na crise e inserção da criança no ambiente familiar, oferecendo apoio nos diversos momentos do tratamento visando sempre o bem estar da criança. CONCLUSÃO:Quanto mais cedo ocorrer a intervenção, melhor é o prognóstico na fase adulta.O enfermeiro deve fornecer aos familiares informações sobre sintomas, e orientar para assim que perceber alterações buscarem ajuda.A criança necessita de um programa de inclusão escolar, já que o TAB e a medicação utilizada pela criança podem afetar seu desempenho escolar devido à diminuição da concentração,memória e da atenção.Portanto, é necessário que haja uma relação de confiança entre os pais, equipe de saúde e professores, para avaliar as necessidades educacionais dessa criança e planejar estratégias para auxilia-la.O enfermeiro, enquanto integrante da equipe deve fornecer orientações tanto a criança quanto aos familiares sobre os diversos aspectos envolvidos no cotidiano familiar, objetivando a independencia e uma boa evolução dessa criança ao longo do tratamento.