Introdução: A infecção é manifestação frequente no paciente internado na Unidade de terapia Intensiva, por serem mais susceptíveis à infecção hospitalar, dada as suas condições clínicas. Os métodos invasivos, como a cateterização urinária, a intubação traqueal, a ventilação mecânica e cateteres intravasculares e o uso de antimicrobianos potentes e de amplo espectro são responsáveis por grande número das infecções. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar tem como objetivo oferecer condições de segurança a todos os clientes da instituição, de modo que as infecções hospitalares possam ser reduzidas a patamares muito baixos. Objetivos: Levantar na literatura sobre o papel da CCIH na Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Foi realizado um estudo de revisão sistemática a partir da busca com as palavras chave: Infecção hospitalar, Prevenção, Unidade de Terapia Intensiva. Os dados foram coletados em bases de dados eletrônicos, a exemplo de Scielo, sendo encontrados três artigos. Resultados: Segundo a Portaria MS nº 2616, de 12 de maio de 1998, é competência da CCIH a capacitação técnica dos profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares. Dentre suas funções, esta a normativa, na qual são estabelecidas as regras a serem seguidas por todos os profissionais da saúde que exerçam suas atividades, no sentido de minimizar os riscos de ocorrência de infecção hospitalar; a de vigilância e as ações educativas. Tem como responsabilidade, de difundir novos conhecimentos através de palestras, cursos ou comunicação impressa. Ainda dentro das ações educativas, estão incluídas as reuniões e o contato diário com os demais profissionais. Considerações Finais: Com a informação, o treinamento, o comprometimento e a conscientização da equipe multidisciplinar, acerca da importância do uso diário das normas preconizadas pela CCIH, é possível obter resultados satisfatórios na diminuição dos casos de infecção hospitalar, melhorando a qualidade de assistência à saúde.