Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS TUMORES NA PEDIATRIA: UMA REVISÃO NA LITERATURA
Relatoria:
MARIA GIZELDA GOMES LAGES
Autores:
- Ianny Raquel Dantas Nascimento
- Marcela Flávia Lopes Barbosa
- Thayson Rodrigues Lopes
- Jeorgianna Karusa Lira Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os tumores pediátricos mais comuns são as leucemias, os linfomas e os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) O câncer infantojuvenil, até 18 anos, é considerado raro quando comparado com os tumores que afetam os adultos. Correspondem entre 1% e 3% de todos os tumores malignos na maioria das populações. Em geral, a incidência total de tumores malignos na infância é maior no sexo masculino. Do ponto de vista clínico, os tumores pediátricos apresentam menores períodos de latência, em geral crescem rapidamente e são mais invasivos; porém respondem melhor ao tratamento e são considerados de bom prognóstico. OBJETIVOS: Realizar uma análise epidemiológica dos tumores que acometem a infância através de uma revisão da literatura. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizadas publicações sobre o assunto com abordagens metodológicas diversas, identificados em pesquisas publicadas em periódicos nas bases de dados SCIELO e manuais do Ministério da Saúde, ocorrendo à coleta de dados no mês de março, abril, maio e junho de 2012, onde foram selecionados 90 artigos, e destes elegemos 23, os quais embasaram nosso estudo, com os seguintes descritores: epidemiologia, neoplasia, pediatria. RESULTADOS: Como o percentual mediano dos tumores pediátricos observados nos RCBP brasileiros encontra-se próximo de 2,5%, entendi-se, portanto, que ocorrerão cerca de 9.386 casos novos de câncer em crianças e adolescentes até os 18 anos. Dos cânceres infantis, a leucemia é o tipo mais frequente na maioria das populações, correspondendo entre 25% e 35% de todos os tipos, com exceção da Nigéria, onde esse percentual é de 45%. Dentre todas as Leucemias, a Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é de maior ocorrência em crianças de 0 a 14 anos. Os Linfomas correspondem ao terceiro tipo de câncer mais comum em países desenvolvidos. Os tumores do sistema nervoso central ocorrem principalmente em crianças menores de 15 anos, com um pico na idade de 10 anos. Estima-se que cerca de 8% a 15% das neoplasias pediátricas são representadas por esse grupo, sendo o mais frequente tumor sólido na faixa etária pediátrica. CONCLUSÃO: O câncer infantil não pode ser considerado uma simples doença, mas sim como uma dimensão de diferentes malignidades, pois a cada dia ocorre um crescimento significante. Nesse ambiente, torna-se importante que os recursos e esforços sejam direcionados no sentido de orientar as estratégias de prevenção e controle de câncer, nos diferentes níveis de atuação.