A atenção básica encontra na atualidade um desafio secular para trazer o homem aos centros de saúde no âmbito do SUS. Historicamente o homem é visto como um ser forte, viril, incapaz de demonstrar fragilidade. Entanto, estudos referem que os homens são mais vulneráveis às doenças em especial as graves e crônicas, devido negligenciá-las morrem mais precocemente. 1,2 A iniciativa à política Nacional de Saúde do Homem busca facilitar e ampliar o acesso aos serviços de saúde.2 OBJETIVO: Descrever fatores que tornam o homens vulneráveis à saúde. METODOLOGIA: revisão integrativa realizado nas bases de dados nacionais e internacionais, LILACS, SCIELO, BDENF, COCHRANE, MEDLINE, PUBMED, CINHAL E GOOGLE ACADÊMICO, BIREME, SCIELO e revistas RADIS e NURSING. RESULTADOS: Estudos sobre a vulnerabilidade do homem para ingresso aos serviços de saúde mostram que as necessidades de saúde masculina não são usualmente abordadas, nem normalmente vinculadas à sexualidade e reprodução ou ao adoecimento. Vários estudos constatam que os homens, em geral, padecem mais de doenças severas e crônicas do que as mulheres.2,3 A taxa de mortalidade por homicídio é cerca de doze vezes maior do que a feminina, chegando a ser quinze vezes mais na faixa etária dos vinte aos vinte nove anos. Apesar das taxas assumirem peso significativo nos perfis de morbimortalidade, observa-se que a presença de homens nos serviços de atenção primária à saúde continua sendo baixo.3,4 E só procuram cuidados de saúde quando doentes, preferindo serviços de emergência. A não adesão pode ser justificada por fatores sociocultural e institucional.5 A esfera sóciocultural parte da esfera entre gêneros que foram enraizados há séculos na sociedade onde o homem é estimulado a manifestar se forte, viril, a não demonstrar fragilidade, rejeitando comportamentos tidos como femininos. No âmbito institucional é perceptível o despreparo das políticas públicas para tratar a saúde deles. 4,5 CONCLUSÃO: E importante para aproximar os homens dos serviços de saúde respeitá-los, evitando ironias e desrespeitos quanto a sua qualidade e autoimagem de ser masculino; Os profissionais de saúde precisam melhorar o acolhimento, abordagem e conceitos quanto a saúde do homem.