Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS NA PARAíBA ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2010: UM ESTUDO RETROSPECTIVO
Relatoria:
RENATA ANTONIA AGUIAR RIBEIRO
Autores:
- Aédla Samara Nóbrega Martins
- Sanni Moraes de Oliveira
- Ijaly Patricia Pinheiro Cabral
- Suely Pinheiro Dantas Cabral
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As causas externas continuam representando imenso desafio para a sociedade brasileira.1 A distribuição da mortalidade por causas vem se modificando nas últimas décadas em função de um processo de transição epidemiológica, no qual as doenças não transmissíveis e as decorrentes das causas externas (violências e acidentes) ocupam progressivamente o lugar das doenças infecciosas e parasitárias.2 De acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e problemas relacionados à Saúde (CID -10ª Revisão), os acidentes e violências são denominados de causas externas. São caracterizados na sua maioria, por condições agudas que apresentam curto intervalo de tempo entre a exposição e o surgimento de uma lesão consequente.3 OBJETIVOS: Analisar as taxas de mortalidade por causas externas na Paraíba no período compreendido entre 2001 e 2010; Abordar a atuação dos profissionais de Enfermagem na redução das taxas de mortalidade por causas externas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo que buscou comparar as taxas de mortalidade ( /100 mil habitantes) por causas externas na Paraíba entre os anos de 2001 a 2010, baseado em dados contidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: Observa-se que no período de tempo escolhido, a taxa de mortalidade apresenta-se ascendente. Em 2001, a taxa foi de 34,8; em 2010, essa mesma taxa mais que dobrou, alcançando 82,4, confirmando mais ainda o aumento da mortalidade por causas externas no Brasil e no mundo. CONCLUSÃO: Nos últimos anos, as mortes por causas externas tornaram-se um sério problema de saúde pública em nosso país, seja pelo aumento na taxa de mortalidade ou pelo impacto social e psicológico na vida dos indivíduos e das famílias.4 Merece devida atenção, também, o volume de recursos financeiros consumidos pelo atendimento médico-hospitalar5. Esse fator chama a atenção da saúde pública, fazendo surgir a necessidade de se buscar meios de atuação dos profissionais de Enfermagem na sua redução. Para tanto, estes deverão levar em consideração que a diminuição das mortes por causa externas não dependem, em modos práticos, dos avanços medicinais, apresentando-se como fatores redutivos a prevenção, a conscientização e o respeito pela vida individual e coletiva.