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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DIABÉTICOS ACOMPANHADOS PELAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAJAZEIRAS-PARAÍBA
Relatoria:
FRANSUELIO FELIX DO NASCIMENTO
Autores:
  • MARINO MEDEIROS MARTINS
  • MARIA ROSILENE CÂNDIDO MOREIRA
  • ELIANE DE SOUSA LEITE
  • KENNYA SILVA FORMIGA DE LIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Estratégia Saúde da Família (ESF), enquanto política pública nacional, tem se destacado como uma ferramenta de reorganização da atenção básica, na lógica da vigilância à saúde, representando a concepção de saúde centrada na promoção da qualidade de vida. Entre as varias ações desenvolvidas na ESF está o controle da hipertensão arterial e do diabetes, que tem por objetivo reduzir o número de complicações, através de prevenção e controle das comorbidades, e assim, promover uma melhoria da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos portadores. Nesse contexto, o presente trabalho se propôs a avaliar a qualidade de vida de idosos portadores de diabetes mellitus tipo 2 acompanhados pelos profissionais da ESF do município de Cajazeiras - PB, a fim de verificar se a qualidade de vida dessas pessoas é prejudicada em decorrência da doença. Tratou-se de um estudo descritivo e transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 68 idosos diabéticos durante o mês de novembro de 2011, por meio da aplicação de um instrumento com variáveis sociodemográficas e dois instrumentos para avaliar a QVRS, o Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey (SF-36) e o Problems Areas in Diabetes Scale (PAID), versões brasileiras. Os resultados apontaram que, de maneira geral, o diabetes exerce um impacto significativo na vida dos idosos mais jovens (média de 68,84 anos), do sexo feminino (75%), com grau de escolaridade menor (60,3%) e com menor tempo de diagnóstico da doença (média de 6,62 anos). Dentre os domínios estudados, a dor apresentou o pior escore (26,76), seguido dos aspectos sociais (42,46) e do estado geral de saúde (40,81). Os escores mais altos foram os encontrados nos domínios saúde mental (74,76%), aspectos emocionais (71,76%), vitalidade (67,50), aspectos físicos (66,18) e capacidade funcional (61,18), representando um padrão positivo na qualidade de vida dos idosos. Em relação ao questionário especifico B-PAID, sua análise demonstrou que a DM apresenta pouca influência negativa na qualidade de vida dos idosos investigados. Conclui-se que, embora a maioria dos participantes do estudo tenha manifestado um bom padrão de QVRS, portar diabetes traz especificidades que variam de indivíduo para indivíduo, caracterizando o fenômeno como singular.