INTRODUÇÃO: A equipe de enfermagem é responsável por diversas funções, dentre elas a administração de medicamentos. Essa prática realizada de forma errônea pode afetar os pacientes, causando reações adversas, lesões temporárias, permanentes e até a morte o que torna imprescindível a busca contínua por ações que minimizem esse risco. De acordo com o Art. 12 do código de ética dos profissionais de enfermagem, é dever ético assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. OBJETIVO: Identificar na literatura os principais erros cometidos pela equipe de enfermagem; METODOLOGIA: Trata-se de um levantamento bibliográfico, com abordagem qualitativa, realizado nas bases de dados: LILACS (Literatura Latino do Caribe em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e BDENF (Bases de Dados de Enfermagem), durante os meses de Abril a Junho de 2012. Utilizou-se como critérios de inclusão: trabalhos que abordassem erros cometidos pela equipe de enfermagem, publicações na língua portuguesa e texto completo disponível para leitura online, publicados entre 2006 e 2012. Selecionou-se 20 artigos para análise das informações. RESULTADOS: Dos artigos selecionados seis foram publicados em 2006, cinco são de 2007, um é de 2009, seis de 2010 e dois de 2011. Destes, cinco abordam que os principais erros cometidos pela equipe de enfermagem ocorrem no processo de preparo e administração de medicamento, os demais tratam da influencia de fatores como: falha na comunicação, ilegibilidade da prescrição, conhecimentos precários acerca dos fármacos, não monitoração do paciente e sobrecarga de trabalho. Muitos erros ocorrem no processo de prepraro da medicação. Um gama de fatores favorecem tais ocorrências. A punição aos profissionais infratores varia de acordo com as consequências de seus atos errôneos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Medidas como identificação do paciente, melhora efetiva da comunicação, padronização do controle dos medicamentos, momentos de orientações individuais, oficinas e palestras para o aperfeiçoamento dos profissionais favorecem a qualidade da assistência, diminuindo o risco de erros.