Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADO AO IDOSO COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL:IMPLICAÇÕES PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Relatoria:
MARIA IRENI OLIVEIRA DE SOUSA
Autores:
- CAROLINE BRAGA SOUZA
- CRISTIANO JOSÉ DA SILVA
- MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES
- THEREZA MARIA MAGALHÃES MOREIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Atualmente, observa-se, no cenário mundial, um aumento da população idosa. Estima-se que no Brasil, nos próximos 20 anos, os idosos representarão 13% da população total do país. Assim, devido ao aumento da longevidade e da expectativa de vida, houve um crescimento no número das taxas de morbi-mortalidade desencadeada por doenças cardíacas, neoplasias, acidente vascular cerebral (AVC), doença pulmonar obstrutiva crônica e pneumonia/influenza. Dentre estas, destaca-se o AVC, pois além de ser um dos problemas mais prevalentes entre a população da terceira idade, geralmente acarreta sequelas físicas e/ou neurológicas. O objetivo deste estudo foi identificar os cuidados desenvolvidos pelos cuidadores/familiares de idosos acometidos por AVC. Estudo do tipo descritivo, realizado com oito idosos e seus cuidadores/familiares acompanhados em um Centro de Saúde de uma capital nordestina. O estudo foi submetido ao Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, sendo aprovado sob o protocolo de no. 07336040-1. Quanto à caracterização dos idosos, 62,5% eram mulheres; 50 % eram casados e analfabetos e, a idade variou entre 65 a 86 anos. Referente aos cuidadores/familiares, todos eram do sexo feminino; a idade variou de 18 a 65 anos; 50% eram casadas e a outra metade residia no domicílio do idoso. Referente ao cuidado, todos os cuidadores preparavam a alimentação, controlavam o horário da medicação e acompanhavam os idosos nas consultas; 37,5% ajudavam na troca de roupa, higiene oral e no auxílio da alimentação via oral; 25% realizavam a higiene íntima, troca de fralda e higiene no leito; 12,5% auxiliavam na ida ao banheiro e/ou uso do “papagaio” e deambulação, além de realizarem medidas para prevenir úlcera por pressão. A maioria dos cuidadores (62,5%) não recebeu explicações sobre os cuidados a serem realizados no domicílio e nem sobre a condição de saúde do seu familiar. É essencial enfatizar a importância para a educação em saúde, principalmente para os pacientes crônicos e aos seus familiares, pois estes, quando orientados adequadamente, conseguem controlar a evolução da patologia, melhoram a qualidade de vida e, consequentemente, reduzem as internações hospitalares.