O presente estudo teve por objetivo, identificar as causas que levam as mulheres a não realizarem o exame Papanicolaou, bem como definir estratégias que possam ajudar a melhorar a adesão por parte das mulheres a realizarem o exame preventivo. O artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica e baseou-se na seguinte questão “Como o câncer de colo de útero torna-se desafios para os profissionais de saúde?” Uma vez que as estimativas apresentadas pelo Ministério da Saúde, no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil, 2011-2022, são mais uma ferramenta importante para o desenvolvimento do sistema de vigilância de câncer, para o qual o grande desafio é colocar em prática o uso dessas informações e o conhecimento da realidade do país, a fim de que as necessidades da população sejam priorizadas e atendidas pela política pública de saúde. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória. Utilizou-se como técnicas de coleta de dados a leitura cuidadosa dos artigos selecionados. As bases de dados utilizadas foram SCIELO, LILACS E BEDENF Brasil utilizando o descritor da biblioteca Virtual de Saúde. No qual foram avaliadas as publicações referentes ao período de 2000 a 2011. Foi também incluídas publicações de órgãos oficiais sobre distribuição e freqüência do câncer no âmbito nacional e internacional. O câncer do colo uterino apresenta altas taxas de prevalência e mortalidade e a principal estratégia para seu rastreamento é o exame citopatológico. Considera-se imprescindível o vínculo entre profissionais e usuárias para que os sentimentos possam ser minimizados e haja maior adesão ao processo preventivo dessa doença.