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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DA DOR DO RN NA PUNÇÃO VENOSA E CAPILAR
Relatoria:
CAREN NÁDIA SOARES DE SOUSA
Autores:
  • Ana Paula da Silva Morais
  • Edna Maria Camelo Chaves
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: Estima-se que todos os recém-nascidos (RNs) internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) recebem cerca de 50 a 150 procedimentos que são considerados potencialmente dolorosos (GUINSBURG, 1999). Objetivos: Identificar as alterações comportamentais do RN quando submetido à punção venosa periférica e à punção capilar e conhecer as medidas não farmacológicas utilizadas no preparo para o procedimento. Método: Estudo quantitativo, transversal, observacional, realizado em UTIN e unidade de médio risco de um hospital de referência. A amostra foi composta por 110 RNs internados no período de fevereiro a abril de 2012. O critério de inclusão foi a submissão à punção venosa periférica ou punção capilar. Utilizou-se um formulário contendo dados de identificação, aspectos comportamentais apresentados durante a punção, medidas farmacológicas e não farmacológicas. Os dados foram organizados em forma de tabela com frequência absoluta e percentual. O projeto foi aprovado com nº 011201/11. Resultados: Houve prevalência de RNs do sexo masculino na amostra (62,7%), enquanto RNs do sexo feminino contaram apenas 37,3%. Dos RNs do estudo, 43,6%, apresentavam peso entre 1.500 a 2.499g. Houve um predomino da idade gestacional no intervalo de 32 a 37 semanas (61,8%). O nascimento por parto cesáreo foi o mais frequente (66,4%). Antes da realização da punção venosa periférica, 39 RNs foram preparados com chupeta de glicose a 25%, enquanto que na punção capilar apenas 02 RNs foram preparados. À punção venosa periférica os RNs apresentaram expressão facial contraída (32,7%), choro (12,7%), respiração alterada (20,9%), braços fletidos/estendidos (26,3%), pernas fletidas/estendidas (26,3%) e estado de consciência desconfortável (30,0%). À punção capilar os RNs apresentaram expressão contraída (18,0%), choro forte (19,0%), respiração alterada (7,2%), braços fletidos/estendidos (20,9%), pernas fletidas/estendidas (27,2%), e desconforto diante do procedimento (14,5%). A medida não farmacológica mais utilizada foi a glicose 25%, dois minutos antes do procedimento, em 43 RNs da amostra (39%). Conclusão: Os profissionais não se encontram sensibilizados para minimizar a dor durante a punção capilar, visto que apenas dois RNs foram preparados. Vale ressaltar que a maioria dos RNs da amostra foram preparados com chupeta de glicose a 25% antes da punção venosa periférica.