A simulação como metodologia de ensino em saúde contribui de forma significativa para a formação de profissionais mais qualificados, produzindo assim profissionais com competências técnicas, éticas e políticas para o enfrentamento dos problemas de saúde nos quais estejam inseridos. Os objetivos desse estudo consistem em apresentar os benefícios da simulação como metodologia de ensino em saúde, ressaltar sua contribuição para a formação de profissionais mais qualificados e explicitar a relação entre simulação e ética no contexto da formação em saúde. Trata-se de um relato de experiência, realizado a partir da reflexão do processo de utilização da simulação como metodologia de ensino no curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Potiguar - UnP.As simulações realizadas têm por objetivo desenvolver uma visão crítica e construtiva do cuidado em saúde, a partir de múltiplas práticas relacionadas a área de formação acadêmica, as quais envolvem o procedimentos técnicos como exame físico e clínico, desde o histórico inicial da doença, até a seqüência de cuidados sistematizados, como também, o plano dos recursos para cada situação contextualizados com a história de vida dos sujeitos.Ao possibilitar o reconhecimento dos erros como instrumentos de aprendizagem, a simulação favorece o desenvolvimento de estratégias inovadoras no ensino da saúde, uma vez que os erros e a aprendizagem em sujeitos que buscam os serviços vão contra os princípios da bioética, e os benefícios da sua adesão contribuem para a formação ética, técnica e social do profissional enfermeiro.