A hipertensão arterial é uma doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial e assintomática (na maioria dos casos), que comprometem o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos. O controle, tratamento e a reabilitação dos agravos da HA estão entre as prioridades da atenção primária realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) através da Estratégia de Saúde da Família (ESF). O presente trabalho teve como objetivo avaliar a assistência prestada aos pacientes hipertensos atendidos em UBS. Neste estudo, a opção foi por uma revisão da literatura, realizada a partir de uma abordagem qualitativa, no qual a análise configurou-se a partir de questões relacionadas com a avaliação da assistência ao paciente hipertenso atendido em UBS. Antes de se iniciar a análise qualitativa propriamente dita, foi realizada uma caracterização das fontes de estudo, nas quais destacam-se Revistasusp, Revista Brasileira de Enfermagem-REBEn, e Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2001 - SciELO Brasil. Utilizou-se como método uma pesquisa bibliográfica. Na análise dos trabalhos utilizados na pesquisa, constatou-se que a assistência é voltada predominantemente ao adulto e idoso, pelo fato de serem os que mais procuram o serviço de saúde. No geral a assistência prestada ao hipertenso nas UBS procura ater-se aos pontos básicos da assistência recomendada pelo Ministério da Saúde. Contudo, conclui-se que apesar dos esforços das equipes da ESF em combater a hipertensão arterial, ainda existe algumas falhas durante a assistência e isso pode prejudicar o controle desses clientes com relação às co-morbidades.