A vulnerabilidade está na falta ou na não-condição de acesso a bens materiais e bens de serviço que possam suprir aquilo que pode tornar o indivíduo vulnerável. Neste cenário, o conceito de vulnerabilidade será atrelado e discutido, aqui, a partir das considerações sobre as relações de cuidado entre o cuidador familiar e do sujeito acometido pela Doença de Alzheimer (DA). Nesse enfoque, o presente trabalho tem por objetivo explicitar a importância da implantação de estratégias de enfrentamento da vulnerabilidade social no âmbito da Atenção Básica em Saúde enquanto direito social, evidenciando as contribuições do profissional enfermeiro nesse processo. Trata-se de um relato de experiência, realizado a partir das vivencias construídas junto a um grupo de apoio a familiares cuidadores de pessoas com a doença de Alzheimer, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Natal/RN. O grupo realiza um trabalho junto ao cuidador familiar a partir da perspectiva da integralidade dos sujeitos, considerando-os em sua multidimensionalidade, e garantindo a estes a continuidade da assistência necessária ao acompanhamento social. Como a vulnerabilidade social se dá no âmbito da exclusão social, realidade vivenciada por alguns cuidadores familiares e da pessoa idosa portadora de DA, torna-se essencial a busca por estratégias que aponte para a construção e consolidação de conhecimentos que versem sobre a problemática do idoso a partir das práticas em serviço.