A gravidez na adolescência tem representado um desafio à saúde pública e vem cada vez mais ganhando destaque na área social e científica (Barreto, 2010). O despertar da sexualidade na adolescência é acompanhado por uma enorme leva de desinformação, configurando maternidade precoce representando riscos tanto para a adolescente gestante como para o concepto. Quanto aos RNs, além de maior possibilidade de apresentarem baixo peso ao nascer, têm um risco aumentado de morrer por desnutrição e problemas infecciosos no primeiro ano de vida (MS, 2007). Portanto a não realização do pré-natal ou um pré-natal de má qualidade, perde a oportunidade de detectar e intervir a fim de amenizar os fatores de risco determinantes nesta faixa etária. Este estudo tem como objetivo caracterizar as mães adolescentes da cidade e seus recém – nascidos. MATERIAL E MÉTODOS: Desenvolveu – se uma pesquisa quantitativa e descritiva, fundamentada na análise de um documento denominado Declaração de nascidos vivos (DNV). Onde foi solicitada uma autorização ao responsável pela instituição, para a coleta de dados realizada na secretaria municipal de saúde do município de Parnaíba, com mães adolescentes de 10 a 19 anos e de seus recém- nascidos, registrados no SINASC que deram a luz no ano de 2011. Os resultados obtidos em relação às variáveis das mães adolescentes mostraram que: Quanto à idade, variou de12 a 19, predominando a faixa etária de 12 a 17 anos com 51, 29%; 46,45% eram solteiras; 51,13% tinham de 4 a 7 anos de estudo; 43,7% prevaleciam as cuidadoras do lar. Quanto ao tipo de parto, 68,17% foi por via vaginal. 72,77% com idade gestacional de 37 a 41 semanas e 45,96% fizeram 4 a 6 consultas de pré – natal. Em relação aos recém – nascidos 99,76% não foram informadas a sua etnia; 50,88% do sexo masculino; 61,23% tiveram peso entre 3000 a 3999 g ao nascer; 89,42% tiveram nota de 8 a 10 para apgar no 1° minuto e com mesma nota apgar no 5° minuto com 96,85%. Após o termino deste estudo, vale reconhecer a importância do tema ao tratar dos possíveis fatores de risco em relação ao início sexual e gestação precoce, que geram consequências ao RN. A educação em saúde e o aconselhamento podem ser úteis para a tomada de decisões responsáveis, benéfica e efetiva dentro da área de saúde (MS, 2010). Desta maneira, foi constatado que os fatores socioeconômicos, ambientais e psicológicos interferem de forma significativa no desenvolvimento da gestação dessas adolescentes e de seus recém – nascidos.