Introdução: A internação hospitalar é um fator gerador de ansiedade e medo para o paciente e a família que o acompanha. Diversos são os sentimentos e as emoções que a hospitalização pode desencadear nos sujeitos. Nesse contexto, a arte assume um papel de extrema importância para viabilizar o processo de adaptação e diminuição dos transtornos emocionais provocados pelos longos períodos de hospitalização. Objetivo: Relatar a utilização de métodos não farmacológicos junto aos pacientes internados em clínica médica dermatológica. Metodologia: Trata-se de relato de experiência, realizado no período de novembro a dezembro de 2011, a partir de vivência de acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará – UFC, onde foram utilizados métodos não farmacológicos visando contribuir para o processo de adaptação e diminuição dos fatores geradores de estresse de pacientes internados na clínica médica dermatológica de um hospital universitário da cidade de Fortaleza- CE. Dentre os métodos e atividades realizadas destacam-se: Arteterapia, Musicoterapia, dia da autoestima e dia da amizade. Resultados: Observou-se que as atividades estimularam a concentração dos pacientes auxiliando-os no processo adaptativo e curativo. As atividades artísticas representaram uma importante intervenção, pois inseriram novas formas de cuidar destes pacientes proporcionando um olhar mais amplo do ser humano por trás dos problemas fisiológico. As acadêmicas motivaram os pacientes e seus acompanhantes para a participação e envolvimento nas atividades terapêuticas, possibilitando um espaço para compreensão da realidade, pensamentos e emoções vividas durante a internação. Além disso, foi possível perceber que as atividades proporcionaram momento de total bem-estar para os pacientes, e tornou-se meio para ocuparem parte do tempo que passavam ociosos na unidade de internação dermatológica. A integração entre acompanhante-paciente e paciente-paciente foi outro beneficio proporcionado pela atividade. Conclusão: Ao final, visualiza-se que atividades desenvolvidas abrem portas para o resgate do bem-estar do sujeito que se encontra hospitalizado, isto podendo ser constatado pelas atitudes valorização das habilidades e potencialidades de cada sujeito. Percebe-se, portanto, que os métodos não farmacológicos contribuem para o processo adaptação, recuperação e cura do paciente, configurando-se como modalidade efetiva de tratamento que complementa o regime farmacológico das enfermidades.