INTRODUÇÃO: Atualmente, existe uma fase de mudança que é chamada de “transição epidemiológica”, onde tem diminuído a incidência de doenças transmissíveis e aumentado à preocupação com as doenças crônico-degenerativas. Assim, há uma nova realidade em relação à saúde da criança. As taxas de aleitamento materno aumentaram. Houve uma melhora no acesso a vacinas e ao pré-natal.Já o número de partos prematuros e a obesidade aumentaram. Daí surge outra preocupação: o crescimento de crianças com doenças crônicas. Dentre estas, o diabetes melitus se destaca, acometendo em torno de 15 milhões de pessoas. Cerca de 8% destas desenvolvem-se até os 15 anos de idade. OBJETIVOS: Avaliar fatores que mostrem a importância da realização de atividades educativas com mães portadoras de filhos com diabetes. METODOLOGIA: O estudo consta de uma revisão bibliográfica. Os bancos de dados utilizados foram o Scielo e o Lilacs, seguindo os seguintes critérios: Artigos publicados no período de 2005 a 2012. RESULTADOS: Estudos demonstraram que é possível diminuir a incidência de novos casos de diabetes através de intervenções, como atividade física e diminuição do peso em pacientes com alterações da glicemia que ainda não possui diagnóstico de diabetes. A capacitação e o apoio aos familiares da criança diabética é responsabilidade dos profissionais de saúde, que devem prestar assistência tanto no diagnóstico e tratamento, como no apoio psicossocial e na educação em saúde.No Brasil estes profissionais não se encontram preparados ou disponíveis para o este apoio. O tratamento do DM -1 consiste no controle glicêmico, que pode ser aliado a algumas estratégias: dieta balanceada, prática de exercícios físicos e tratamento farmacológico. Mesmo a disponibilidade de tratamentos sendo eficaz, ainda é preciso compreender o quanto é árduo o tratamento. O controle da glicemia requer vários esforços para que os portadores adquiram um bom controle metabólico para minimizar as sequelas que surgem em longo prazo. Leva-se em conta a ajuda que essas crianças e adolescentes devem ter ao administrar a insulina, dieta e atividade física para melhorar os níveis de glicose sanguínea, proporcionando melhor qualidade de vida, por isso a importância de uma boa atividade educativa. CONCLUSÃO: Torna-se necessário uma maior interação entre profissionais de saúde e às famílias dos pacientes acometidos pelo DM 1, conscientizando aos últimos acerca da importância de um tratamento bem feito para uma melhor sobrevida.