Introdução: A qualidade de vida dos profissionais que trabalham na área da saúde é permeada constantemente por desafios. O comprometimento, dedicação, esforço e condições de trabalho satisfatórias, estão envolvidos na busca pela qualidade de vida. Se esses fatores estiverem alterados consequentemente vão gerar insatisfação, comprometendo o bem estar do profissional. O objetivo do presente artigo foi realizar uma análise da literatura nacional recente sobre a questão da qualidade de vida dos profissionais que atuam na área da saúde. Metodologia: A pesquisa foi realizada na base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe in Ciências da Saúde) utilizando os descritores qualidade de vida e trabalhador de saúde. No total foram encontrados 274 artigos, porém ao aplicar os critérios de exclusão: artigos na íntegra, em língua portuguesa e recorte de tempo de cinco anos (2008-2012) chegou-se ao número de 67 artigos. Destes, 12 tratavam especificamente da qualidade de vida do profissional da saúde e estavam disponíveis na íntegra online. Resultados: Mediante a análise da literatura identificamos alterações que influenciam na qualidade de vida dos profissionais tanto em relação aos hábitos dos profissionais de saúde e suas condutas como do meio laboral. Em relação aos profissionais destacamos baixa taxa de exercícios físicos, peso elevado, sedentarismo, queixas de cefaléia, nervosismo e dores no corpo. Quanto às instituições de saúde, observou-se sobrecarga de trabalho, condições de trabalho desfavoráveis, grandes jornadas de trabalho, baixo salário, atividades que requerem um maior grau de complexidade, gerando estresse ocupacional, insatisfação, exaustão e esgotamento profissional, esses aspectos são prejudiciais tanto para o profissional quanto para quem está sendo assistido. Conclusão: O estudo permitiu visualizar aspectos que estão envolvidos no processo da qualidade de vida dos profissionais da saúde. A valorização do tema qualidade de vida deve ser explorado para que os profissionais saibam reconhecer os agentes estressores e assim, possam reivindicar seus direitos e adotar hábitos saudáveis que contribuam para sua saúde. É preciso que os profissionais sejam inseridos em suas profissões com responsabilidade, mas também, faz-se necessário subsidiar o trabalhador para que este saiba interligar suas atribuições ao seu dia a dia e ao meio social.