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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
A MUSICOTERAPIA COMO ALIMENTO PARA ALMA: REFLETINDO SOBRE O USO DA MUSICA NO CONTEXTO DOS CUIDADOS PALIATIVOS
Relatoria:
THIAGO PINTO DE OLIVEIRA
Autores:
  • Artur Caboclo Alves da Silva
  • Emilly Americo Peny Machado
  • João Bosco Filho
  • Vanessa Cristina Arruda Melo de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A busca por estratégias capazes de colaborar com o processo de cuidado integral ao sujeito nas diversas fases de sua vida é um dos maiores desafios impostos aos profissionais de saúde do século XXI. O reconhecimento de que ações fragmentadas e isoladas são insuficientes para enfrentar os problemas de saúde atuais, possibilita que estratégias mais integrais, como a musicoterapia, possam ser utilizadas para o cuidado dos seres humanos em momentos conflituosos, como por exemplo, os instantes que envolvem a finitude. A música, para muitos é vista como essencial para manutenção do equilíbrio entre o físico, mental e social, sendo responsável por influenciar o cérebro em várias reações - elétricas e químicas, diminui o estresse, mobiliza várias áreas cognitivas como linguagem, pensamento, memória, percepção e imaginação. Diante disso, pode-se afirmar que a música colabora como auxílio terapêutico, devendo ser utilizada por várias áreas de conhecimento, tais como Enfermagem e Psicologia. Nesse contexto, o trabalho tem por objetivo descrever, a partir de uma revisão bibliográfica integrativa, o impacto da musicoterapia como estratégia de intervenção no âmbito dos cuidados paliativos em sujeitos acometidos por Câncer, Alzheimer, ou outras doenças onde não há possibilidade de cura. A imersão para construção dos dados aconteceu na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde, tendo como discussão central a relação entre cuidados paliativos, cuidados de enfermagem, ajustamento psicológico e musicoterapia. Foi utilizando como critérios de inclusão artigos publicados entre os anos de 2005 a 2011. Embora estudos voltados para os cuidados paliativos venham ganhando espaço no contexto das produções científicas em saúde, a relação entre este e a musicoterapia ainda mostra-se lacunar, necessitando de novos estudos que possam colaborar com reflexões sobre a temática, principalmente porque, ao se partir do princípio que a música mobiliza inúmeras reações no organismo humano, podemos concluir que a mesma, escolhida a partir da história de vida dos sujeitos, pode ser usada com o intuito de diminuir o estresse e a ansiedade acarretados pelo adoecer, auxiliando o profissional de saúde no cuidado dos seres humanos que se veem diante da necessidade de pensar sobre sua finitude. Portanto, a música colabora com a produção de um tratamento humanizado, uma vez que reconhece e acolhe as experiências subjetivas de ressignificação do sofrimento baseada na vivência das emoções.