Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
POLEMIZANDO A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PROMOVENDO A SAÚDE ESCOLAR
Relatoria:
CLARA TAVARES RANGEL
Autores:
- DANIELLA SANTOS GUEDES ALCOFORADO
- ZAISSA MEDEIROS DE MACEDO
- ZULEIKA DANTAS DO VALE TAVARES
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As taxas de fecundidade, em declínio desde a década de 70, parecem ir de encontro à crescente incidência de gestação em adolescentes que geralmente ocorre entre 10 e 19 anos. Esta situação representa em diversos países um sério problema de saúde pública devido aos impactos que trazem à saúde materno-fetal e à estabilidade sócio-econômica do país. A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar e sua formação psicológica até baixa autoestima. Seu aumento é resultado da precocidade das atividades sexuais, vinculadas à desinformação quanto aos métodos contraceptivos e à deficiência de programas de assistência a esta camada da população. OBJETIVOS: Expor a experiência proporcionada pela licenciatura em enfermagem em uma escola estadual sobre a problemática gravidez na adolescência e os métodos contraceptivos ao público adolescente, suas dúvidas e anseios. METODOLOGIA: Trata-se de relato de experiência sobre os encontros realizados em uma escola estadual com a temática gravidez na adolescência e métodos contraceptivos durante o estágio da Licenciatura Plena em Enfermagem no presente ano. RESULTADOS: Os adolescentes esclareceram suas dúvidas acerca do tema, bem como da utilização dos principais métodos contraceptivos; as dúvidas repetiram-se nas diversas turmas; relatos da falta de acessibilidade nas unidades básicas de saúde e a inexistência de abordagens claras e sem preconceitos também foram queixas frequentes. CONCLUSÃO: Diante da prática desenvolvida, percebe-se que a informação existe, mas não esta acessível a esta parcela da população. Os profissionais de saúde e educadores apesar de conhecerem a temática e, muitas vezes, disporem de materiais não promovem a interação e a acessibilidade destes jovens.