INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma patologia infectocontagiosa que compromete o parênquima pulmonar prioritariamente, podendo afetar também outros órgãos: rins, ossos e linfonodos. O principal agente etiológico é o mycobacterium tuberculosis, também é transmitida por outros agentes do gênero mycobacterium. A transmissão dá-se por gotículas expelidas pelas vias aéreas superiores de uma pessoa bacilífera, aquela que está acometida pela doença na forma pulmonar. Os principais fatores de risco são: pessoas pobres, desnutridas, aglomeradas e em situação de rua. Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada com o bacilo, sendo a tuberculose a principal causa de mortalidade por doenças infectocontagiosas. Objetivamos a análise dos casos de TB no Brasil e na Paraíba verificando a sua estatística de evolução de 2005 até 2011. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo cujos dados foram obtidos a partir de consultas em bancos de dados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). RESULTADOS: A taxa de incidência de TB na PB, independente da forma é em média 0,36. A média da taxa de tuberculose pulmonar no estado é a mesma entre homens e mulheres, a maior diferença ocorreu em 2010, quando eles alcançaram 68% e elas 32%, apenas no ano de 2005 o número de eventos foi maior no sexo feminino (51%). Constamos que em 2011 a quantidade de homens acometidos é a mesma que a de mulheres (1,8%) da forma extrapulmonar de TB, na Paraíba, essa forma foi maior diagnosticada em 2010 (1,5%) e menor nos anos de 2006 e 2008 (1,1%). Ao analisarmos as informações sobre o abandono do tratamento no BR e na PB, percebemos que os homens detiveram uma taxa de abandono maior em relação às mulheres, principalmente em 2011 (75%) no BR e 2010 (83%) na PB, a média de abandono no Brasil foi de, neles (74%) e nelas (26%), no estado, essa mesma taxa em homens foi, em média de 72% e em mulheres foi de 28%. Os óbitos decorrentes da doença na PB e noBR, evidenciou-se que a taxa de óbitos masculino no BR é de 70% e feminino é de 29%, na PB, no mesmo período, neles foi de 79% e nelas de 25%. CONCLUSÃO Apesar da subnotificação alguns números obtidos na PB se assemelham com os ocorridos no BR, principalmente com relação à taxa de abandono e óbitos, embora os esforços, ainda são elevadas essas taxas.