INTRODUÇÃO:O câncer de colo uterino se configura como um importante problema de saúde pública, é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. De acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Maranhão teve 630 novos casos de câncer de colo do útero em 2008. Uma taxa de 19.67 casos para cada 100 mil mulheres. Os dados gerados pelo Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero – SISCOLO, permitem avaliar a cobertura da população-alvo a qualidade dos exames, a prevalência das lesões precursoras, dentre outras informações relevantes ao acompanhamento e melhoria das ações de rastreamento, diagnóstico e tratamento.OBJETIVOS: Realizar a partir de dados epidemiológicos uma comparação entre número de casos de câncer de colo do útero em São Luís, considerando a faixa etária. METODOLOGIA:O presente estudo trata-se de pesquisa de abordagem descritiva com base em pesquisa bibliográfica de banco de dados eletrônico como SCIELO e DATASUS. A faixa etária da população analisada foi compreendida entre 15 e acima de 04 anos no período de janeiro de 2008 a novembro de 2011.RESULTADOS:Na primeira etapa (ano de 2008) foram identificados na faixa etária de 15-39 anos 49 casos, de 40-64 anos 44 casos, acima de 64 anos, 5 casos, referentes a Lesão de alto grau. Na segunda etapa (ano de 2009) foram identificados 33, 40 e 5 número de casos respectivamente. Na terceira etapa (ano de 2010) foram identificados 24, 32 e 5 número de casos respectivamente. Na quarta etapa (ano de 2011) foram identificados 8, 6 e 3 número de casos respectivamente.CONCLUSÃO:A realização deste trabalho permitiu que fosse traçado o perfil da população estudada segundo a idade, com uma incidência maior nas mulheres entre 40 e 64 anos. Em todo o Brasil, 44% do casos de câncer de colo de útero são chances de cura. A melhor forma de detectar precocemente este tipo de tumor é fazendo anualmente o preventivo (Papanicolau) no ginecologista. De acordo com o INCA a região Norte se destaca por apresentar as maiores taxas de incidência do câncer invasor do colo de útero. Isto demonstra a necessidade de um aporte às atividades de prevenção primária e de detenção precoce dessas lesões, na tentativa de minimizar as taxas de mortalidade atribuídas a essa patologia em nosso país.