Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
MALEFÍCIOS RECORRENTES AO USO DO CRACK NO PERÍODO GESTACIONAL, TENDO EM VISTA A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Relatoria:
ANDRÉA DUTRA PEREIRA
Autores:
- CARLOS AMARAL DE SOUSA OLIVEIRA
- TANIA KARLA SOUSA NOGUEIRA
- PABLINE MEDEIROS
- LUCIANA BATALHA SENA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Crack surgiu em meados da década de 80 e foi altamente difundindo no Brasil. Com efeitos devastadores, causa danos físicos e psíquicos nos jovens usuários, principalmente do sexo masculino e de baixa renda. O crack age principalmente no SNC, interrompendo a troca de informações entre os neurônios, produzindo diversas sensações: euforia, ansiedade, hiperatividade, alteração do sono, perda de apetite, convulsões, taquicardia, AVCH. O uso crônico pode ocasionar perda dos vínculos familiares e quando associado a uma gestação, os problemas aumentam mais. OBJETIVO: Conhecer a droga, seus efeitos, identificando seus malefícios na gestação. Buscar através das ações de Enfermagem, orientações adequadas às pacientes usuárias. METODOLOGIA: Realizada revisão bibliográfica através da análise de artigos científicos publicados em periódicos online (Scielo, Bireme, BDENF) no período de maio de 2012. DISCUSSÃO: Estudos demonstram que há um aumento do uso do crack da população obstétrica nas ultimas décadas, sendo preocupante, pois uma gestante usuária de crack aumenta o índice de ter uma gravidez de risco. Segundo Yamaguchi, a exposição de gestantes às drogas compromete de modo irreversível o binômio mãe-feto. Há relatos de ocorrência de partos pré-termos, ou deslocamento prematura da placenta, hipertensão, taquicardia, arritmias em gestantes, vasoconstrição, deformidades, defeitos cardiovasculares no feto. Segundo Ricci, o uso de drogas no período gestacional está associado há fatores de risco, como auto estima baixa, barreiras socioeconômicas, apoio inadequado, historia pregressa de doença psiquiatria, além do uso da substância para aliviar a tensão, ansiedade. CONCLUSÃO: Apesar dos usuários serem em maioria homens, há um crescente uso por parte das mulheres, e na gestação. O que ocasiona malefícios à gestante e ao feto. A atenção dada a essas pacientes deve ser individualizada, pois apesar de possuírem o mesmo problema, cada uma tem o próprio estilo de vida, formas diferentes de enfrentar a situação, sendo que o período gestacional é o de maior vulnerabilidade para a mulher. Portanto, os impactos pela droga aumentam, e cabe à equipe de saúde, principalmente o enfermeiro, dar a atenção necessária á paciente, atentando-a para os males que pode vim a ocorrer na criança, e afetar a relação mãe-filho, estimulando a inserção da mesma na sociedade, já que os laços familiares e sociais são afetados, vendo a paciente de maneira individual e holística.