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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
A AUSêNCIA DO HOMEM NA ATENçãO à SAúDE E MORTALIDADE NO MUNICíPIO DE SãO LUíS - MA
Relatoria:
ANIELLE MARTINS OLIVEIRA
Autores:
  • CARLOS AMARAL DE SOUSA OLIVEIRA
  • TANIA KARLA SOUSA NOGUEIRA
  • Andréa Dutra Pereira
  • Pabline Medeiros
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A saúde pública dá uma maior atenção ao cuidado materno-infantil, evidenciando falhas na atenção primária em no cuidado ao homem. No final do século passado, ocorreu a necessidade de focalizar a atenção no homem. Os estudos demonstram o descaso do indivíduo com as medidas de prevenção de doenças. A grande maioria dos membros do gênero masculino justifica sua ausência ao serviço de saúde por sua maior capacidade física e à falta de tempo para procurar auxílio médico. A perspectiva de cuidado masculino pode seguir um caminho negativo quando há um extremo culto ao corpo, como acontece no fisiculturismo, podendo levar ao adoecimento. Este procura o serviço apenas quando a doença já se manifesta, não conseguindo lidar com os sintomas, valorizando as práticas de cura, em detrimento das ações preventivas. Há uma ênfase ao modelo biomédico, onde é valorizada a pronta resposta, através do requerimento de exames laboratoriais e uso de medicamentos. OBJETIVO: Identificar fatores que possam justificar a ausência do homem nas unidades de atenção à saúde; Buscar através das ações de Enfermagem, meios de reintegrar os homens aos programas assistenciais e ações educativas. METODOLOGIA: O estudo foi desenvolvido no período de Maio de 2012 buscando analisar as publicações com a temática “homem e saúde” através de pesquisa em bancos de dados online do Scielo, Bireme e BDENF e utilização de dados nas bases do DATASUS. DISCUSSÃO: A ausência do homem nos serviços de saúde resulta em um número maior de homens acometidos com doenças crônicas. Observa-se que ele demora a procurar ajuda, sofre sozinho ou compartilha apenas com a esposa o seu problema, não procura o médico por vergonha e medo do diagnóstico e consequências, agravando ainda mais o problema. CONCLUSÃO: O Homem padece com maior freqüência das doenças severas e crônicas em relação à mulher. Sua percepção é equivocada ao relacionar o “ser homem” ao sentimento de invulnerabilidade, não adotando, em sua maioria, comportamentos preventivos. As normas culturais usadas e o senso de masculinidade dificultam a adoção de hábitos e convicções mais saudáveis. A partir destes dados, devem ser realizadas ações voltadas à orientação em ambiente domiciliar, palestras na comunidade, enfatizando a necessidade da ida do homem à unidade de saúde para ser realizado um trabalho de identificação de doenças em seu estágio inicial e ações preventivas.