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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA – IRA
Relatoria:
PRYSCYLLA SOARES SOUZA LOPES
Autores:
  • ANA KAROLINNE DOS ANJOS ALVES
  • MICHELE TATIANE SOARES SOUZA
  • LARISSA CASTRO DE ARAUJO DE OLIVEIRA
  • ELIZANDRA PEREIRA TRINDADE
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: É a perda súbita e quase completa da função renal, durante um período de horas a dias, podendo ser reversível se identificada e tratada prontamente, antes de haver dano permanente aos rins, pode vim acompanhado por distúrbios metabólicos, e efeitos severos em outros órgãos e sistemas (SANTOS, 2003). Objetivo: Identificar na literatura artigos que versem sobre a assistência de enfermagem ao paciente com insuficiência renal aguda. Metodologia: Trata-se de revisão de literatura, onde foram consultados artigos científicos entre 2009 a 2011, textos completos em português, na base de dados BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). Resultado: De acordo com as literaturas revisadas, nota-se que existem um grande numero de pacientes que desenvolvem problemas renais, sendo 5% das hospitalizações e 30% das internações em UTI (Unidade de terapia intensiva), é mais comuns em idosos, devido a problemas de saúde já existentes, que acabam tornando-se fatores desencadeantes para tais. Bem sabemos que os rins exercem funções indispensáveis para a homeostasia do corpo, sendo assim, torna-se difícil promover a mesma, quando esse órgão vital não está em boas condições; daí a importância da intervenção imediata dos profissionais na assistência. É importante saber que às alterações podem ocorrer: antes do rim (pré-renal), no rim (renal) e depois do rim (pós-renal), bem como as manifestações clínicas que os acometem, sendo cabíveis de nota as alterações no debito urinário, elevação nos níveis de uréia e creatinina, hipercalemia, acidose metabólica, anemia e edema em MMII; O diagnóstico é realizado através do exame clínico, laboratoriais e sumário de urina. Assim, cabe a enfermagem e a equipe multidisciplinar, proporcionar ao paciente conforto, buscando manter os padrões vitais estáveis, monitorar SSVV, avaliar cautelosamente os exames clínicos, físicos e laboratoriais, balanço hídrico rigoroso, observar desidratação, orientar quanto à dieta, e restrição hídrica. O tratamento é dialítico, através da hemodiálise, ou da diálise peritoneal, também existe o transplante renal, que é um procedimento mais complexo, e depende de diversos fatores para sua realização. Conclusão: Diante do contexto, observa-se que ao envelhecemos, os rins também diminuem a capacidade de funcionamento, daí, é importante que o diagnóstico seja rápido, bem como o tratamento; pois a assistência tardia pode fazer com que essa insuficiência passe a ser crônica, acarretando problemas para a longevidade.