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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
EPIDEMIOLOGIA DA SÍFILIS GESTACIONAL NO MARANHÃO
Relatoria:
PABLINE MEDEIROS VERZARO
Autores:
  • CARLOS AMARAL DE SOUSA OLIVEIRA
  • TANIA KARLA SOUSA NOGUEIRA
  • LUCIANA BATALHA SENA
  • ANIELLE MARTINS OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sífilis na gestação é resultado da disseminação sanguínea da bactéria Treponema pallidum podendo trazer prejuízos à criança. A transmissão vertical pode causar abortamento, óbito fetal, morte neonatal ou nascimento de crianças com sífilis. Embora com diagnóstico simples, tratamento eficaz e de baixo custo, através da penicilina, e prevenção a partir de uma assistência pré-natal ampla e de qualidade, a doença ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil. Estima-se que no Brasil a prevalência da sífilis em parturientes varie entre 1,4% e 2,8%, com uma taxa de transmissão vertical de 25%. OBJETIVO: Identificar a prevalência de sífilis gestacional no estado do Maranhão em mulheres de 15 a 19 anos entre os anos 2006 a 2009 e propor estratégias de controle e prevenção da doença. METODOLOGIA: Realizada revisão bibliográfica no período de maio de 2012 através da análise de artigos científicos publicados em periódicos online (Scielo, Bireme, BDENF) e utilização de dados nas bases do DATASUS. RESULTADOS: Em 2006, foram notificados 5 casos de gestantes portadoras de sífilis, das quais 2 tinham entre 15 a 19 anos, em 2007, dos 258 casos, 26.7% dos casos eram entre 15 a 19 anos, um expressivo aumento em relação ao ano anterior, com diversos fatores a serem considerados como causadores. No ano seguinte, houve apenas uma manutenção do número de casos de sífilis gestacional, porém, ocorreu uma queda no número de casos na faixa etária estudada. Em 2009, houve uma inexpressiva queda, com 245 casos, dentre os quais, 20,8% estão na faixa etária de 15 a 19 anos. No ano de 2010 houve uma queda do número total de casos, apenas 86, uma queda de aproximadamente 65%, dentre os quais o número de casos entre adolescentes foram de apenas 20 casos notificados. DISCUSSÕES: Para evitar a transmissão por sífilis é preciso haver a detecção e o tratamento precoce. Na detecção deve ser feito testes sorológicos tanto no parceiro quanto na própria gestante. O tratamento adequado é feito com doses adequadas de penicilina. O enfermeiro pode trabalhar em prol de uma efetiva notificação das doenças para uma melhor avaliação do quadro geral e a partir disso desenvolver atividades com a comunidade visando à prevenção de doenças como a sífilis, além de incentivar as mulheres sobre a importância de comunicação com os parceiros, importância do uso de métodos de barreira como a camisinha e realizar o pré-natal para impedir a transmissão vertical.