INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase de intensas transformações físicas e biológicas, que se associam a outras de âmbito social, emocional, cultural e psicológico. A literatura tem enfatizado desigualdade social e econômica, início precoce da vida sexual, história materna de gravidez na adolescência, pré-natal inadequado, não utilização ou utilização inconsistente de métodos contraceptivos e uso frequente de drogas ilícitas por familiares como causas de uma possível gravidez durante essa fase. A gravidez imprevista durante essa fase é compreendida como momento de vulnerabilidade. Tal situação pode ser determinada pela frágil internalização das normas contraceptivas; dificuldades de negociação entre gêneros; relação médico-paciente que condiciona a prescrição e uso do método; compatibilidade do método indicado com o contexto da vida afetivo-sexual feminina; representações sobre sexualidade; OBJETIVO: Partindo da ideia que durante a adolescência ocorrem diversas transformações que torna o ser humano mais vulnerável a situações de risco, este estudo tem como objetivo identificar as causas e os fatores de vulnerabilidade social que podem acometer em uma gravidez na adolescência. METODOLOGIA: Trata-se se uma revisão integrativa da literatura que incluiu estudos experimentais e não experimentais dos últimos dez anos e que foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), onde foram selecionados cinco artigos publicados no período de 2002 a 2012. DESENVOLVIMENTO: Os fatores de vulnerabilidade levam há um enfoque prioritário por parte das políticas públicas com eixo na promoção e prevenção em saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes e jovens. Diante disso são desenvolvidas políticas especificas para mães e pais adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, na perspectiva do trabalho em "rede de proteção". A perpetuação da situação de falta de poder, reconhecimento e precariedade de acesso a recursos sociais após a experiência da maternidade compromete a capacidade desses sujeitos de controlar vários aspectos de sua vida, inclusive tomar decisões sobre o número e o espaçamento entre filhos e efetivá-las. CONCLUSÃO: É necessário rever o contexto no qual esses adolescentes estão inseridos, aumentando assim as oportunidades a eles oferecidas, principalmente os que vivem em áreas de maior incidência de pobreza. Então é de grande importância intervenções diretas como campanhas de prevenção e ações educativas para prevenção de gravidezes precoces.