Introdução: O desenvolvimento de práticas educativas voltadas para o cuidador da pessoa idosa é necessário, pois levam informações para essa classe que muitas vezes não tem nenhum tipo de preparação para lidar com as dificuldades que ocorrem na prestação desse cuidado. Sendo direcionada tanto para os familiares que prestam essa função, quanto para profissionais que atuam nessa área, seja em centros de atenção ao idoso ou nas instituições de longa permanência para idosos (ILPI). Promovendo, consequentemente, maior interação entre profissional-cuidador-pessoa idosa, proporcionando melhor qualidade de vida não só para o idoso, mas para quem cuida. Objetivo: Ilustrar a vivência acadêmica, evidenciada pela definição do papel do enfermeiro como educador e orientador através de práticas de educação em saúde com o cuidador do idoso e com o idoso. Metodologia: Este estudo consiste em um relato de experiência referente à ação educativa voltada ao cuidador de idosos e ao idoso, ocorrido na casa de Atenção a saúde do Idoso em Belém/PA, realizado por acadêmicos de enfermagem da Universidade Estadual do Pará, no dia 25/05/2012. Primeiramente foram analisados manuais e guias práticos relacionados aos cuidados do idoso. Foram utilizados cartazes e dinâmicas para melhorar a interação com o público alvo desta pesquisa. Resultados: Dos resultados obtidos percebemos que a realização de práticas educativas promove para os acadêmicos a percepção do papel do enfermeiro enquanto educador e a necessidade da interação com o público envolvido, entendendo a importância das trocas de conhecimentos e vivencias, no qual todos fazem parte do processo e do cuidador, no qual funciona como um elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde. Conclusão: Concluímos que o objetivo deste trabalho foi alcançado, sendo de vital importância este tipo de estudo para o crescimento acadêmico e profissional de enfermagem. Analisou-se que o cuidar não envolve somente o cuidar físico do idoso, mas ajuda-lo em todos os seus aspectos, físico-mental-espiritual, no qual o cuidador deve sempre se qualificar e incentivar o idoso a desenvolver atividades que o estimulem físico e mentalmente, com a participação em grupos de idosos nas unidades de saúde e sempre comparecer nas consultas de rotina e sempre que possível desenvolver algum tipo de atividade complementar.