Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ESTRESSE OCUPACIONAL DOS POLICIAIS DA RONDA OSTENSIVA DE NATUREZA ESPECIAL
Relatoria:
VANESSA SOARES CARVALHO
Autores:
- THAIANA COELHO NÓBREGA MARTINS
- ANA CÉLIA CARVALHO LUSTOSA
- PAULA ROBERTA SILVA MAGALHÃES
- LILIAN MENDES DE ARAÚJO
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Nos dias atuais o estresse é considerado um problema de saúde, pois afeta diretamente a qualidade de vida do individuo, e está entre os diversos problemas de saúde de origem ocupacional. De acordo com a literatura os policiais são considerados como a categoria mais exposta a situações estressantes. Objetivos: Identificar a ocorrência de estresse ocupacional entre os profissionais da RONE; caracterizar o perfil sócioeconômico e demográfico da amostra e classificar as fases do estresse em que os participantes se encontravam. Metodologia:Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa realizada na sede de uma Instituição Policial, na Ronda Ostensiva de Natureza Especial (RONE). Foram entrevistados 90 policiais, entre os meses de fevereiro a abril de 2012. O instrumento utilizado foi um questionário estruturado, elaborado com base no Inventario de Sintomas de Stress para Adulto de Lipp – ISSL, para mensurar o estresse. A análise foi feita de acordo com outros estudos publicados sobre o tema. O projeto de pesquisa foi submetido à apreciação e aprovado pelo do Comitê de Ética e Pesquisa. Resultados: Os resultados mostraram que 98,9% da amostra eram do sexo masculino, faixa etária predominante entre 25 a 38 anos (76,7%). 31,1% concluíram um curso de graduação e que apenas 12,2% não chegaram a concluir o ensino médio. A maioria (60 %) relatou ser da cor amarela/parda e 71,1% declaram possuir renda entre 2 a 4 salários mínimos e 47,8% possuem mais de 6 anos de trabalho na instituição, e 43,3% dos participantes relataram trabalhar 40 horas semanais. O estresse foi identificado em 37,8% dos policiais, sendo que 10% estavam na fase de exaustão, 26,7% na fase de resistência e apenas 1,1% na fase de alerta. Os sintomas psicológicos foram mais prevalentes e os mais frequentes foram: problemas de memória, irritabilidade excessiva, pensamento sobre um só assunto, pesadelos e angustia ou ansiedade diária. Sensação de desgaste físico, cansaço, tontura, problemas na pele e gastrite prolongada foram sintomas físicos referidos em maior escala. Conclusão: Diante dos resultados é importante a implementação de programas voltados para a promoção da saúde física e emocional da população geral e especificamente neste grupo, para que estas ações promovam uma mudança de hábitos e consequentemente uma melhor qualidade de vida com a eliminação do estresse.