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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA PORTADORA DE TUMOR INTRACRANIANO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
LORENA DE CASTRO PORTAL
Autores:
  • Fernanda Ramos da Silva
  • Karla Christina Bernardes
  • Ilana Rosa Gonçalves Nobre
  • Ivone Barreto Ramos
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O controle do câncer em nosso país representa, atualmente, um dos grandes desafios que a saúde pública enfrenta e demanda a realização de ações com variados graus de complexidade, segundo Santos & Moura (S/D). O tumor intracraniano à medida que se desenvolve, pode lesar determinadas áreas distantes do foco de proliferação, devido a não expansão do crânio, possibilitando o aumento da pressão intracraniana, uma grave complicação. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicas do curso de graduação em enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA) na assistência holística e individualizada à criança portadora de tumor intracraniano, utilizando a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência desenvolvido em um Hospital de referência ao tratamento de câncer em Belém. É uma pesquisa com abordagem qualitativa descritiva. Realizou-se coleta de dados através de levantamento bibliográfico no acervo da UEPA, nas principais fontes de dados sobre tumor intracraniano, observação, exame físico, classificação dos diagnósticos e intervenções de enfermagem com a finalidade de subsidiar a SAE. RESULTADOS: Percebeu-se grande alteração emocional da criança, devido diversos fatores como tratamento longo, internações frequentes, separação da família, perda das atividades recreativas, podendo apresentar reações de agressividade, depressão e ansiedade, gerando traumas para toda a família. Observou-se também que a equipe de enfermagem se deixa envolver emocionalmente com infante por acreditar que isso faz com que a criança e a família se sintam verdadeiramente amparadas e ainda utilizam estratégias de enfrentamento para a criança e a família é a distração, justificado pela ocorrência de alguma atividade alternativa prazerosa. Observa-se que as atividades de distração no momento do procedimento médico ou doloroso aumentam à tolerância a dor. CONCLUSÃO: Ser enfermeiro é prestar verdadeiramente a assistência de enfermagem com qualidade, e para isso é necessário realizar uma assistência consciente, competente, técnica e cientifica. Portanto, é válido ressaltar a importância do preparo da equipe que lida com pacientes portadores de doenças crônicas e graves como o câncer, principalmente quando se trata de crianças, no sentido de dar-lhes subsídios tanto teórico-práticos como psicológicos para desenvolver uma assistência mais humanizada.