LogoCofen
Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE MENTAL: DESAFIO BÁSICO E NECESSÁRIO A ENFERMAGEM
Relatoria:
FABIANA SOUZA ANTÃO DE CARVALHO
Autores:
  • ANA KARLA SOUSA DE OLIVEIRA
  • JAYNE RAMOS ARAÚJO MOURA
  • LAYANE ALENCAR DE SOUSA
  • JACKSON DE MOURA MARTINS
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO:A compreensão da “loucura” pela sociedade e pela ciência experimentou muitas transformações ao longo dos anos, com significado e interpretações diversas no imaginário social. A necessidade da superação de concepções excludentes acerca do louco e da loucura necessita de ações que incrementem a implementação de políticas públicas com expressões concretas nas áreas sociais, tendo como passo inicial a educação em saúde. OBJETIVO: Foi realizado um levantamento na literatura sobre as publicações nacionais que abordam a educação em saúde mental, de forma concisa com os requisitos da Reforma Psiquiátrica, como meio básico para promover a atenção psicossocial pela enfermagem. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão de literatura com levantamento bibliográfico feito na base de dados BVS, tendo como descritores educação em saúde, saúde mental e enfermagem, abrangendo publicações nacionais, no período de 2009 a 2011, estudos completos e que guardavam relação com o tema. Foram identificados inicialmente 19 artigos, que uma vez submetidos aos critérios adotados, totalizaram 14 artigos. A análise compreendeu as seguintes características: região, ano de publicação, classificação QUALIS CAPES, abordagem metodológica e conteúdos abordados. RESULTADOS: Os achados apontam que a maior parte das pesquisas sobre o referido tema concentram-se na região Sudeste. O ano com maior número de publicações foi 2010. A classificação QUALIS CAPES que prevaleceu foi a A2. Quanto à abordagem metodológica a maioria dos estudos eram qualitativos. No que se refere ao conteúdo sobre a educação em saúde mental encontrou-se a necessidade de profissionais comprometidos a construir um novo olhar sobre a loucura e sobre novas formas de atenção a saúde mental, para que a partir disso redirecionem as práticas assistenciais, inclusive de educação em saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que, antes mesmo da prática de educação em saúde mental para com a comunidade, é necessário implementação de programas de capacitação e educação permanente aos profissionais e reformulação do processo de formação dos enfermeiros, buscando a formação de sujeitos críticos, criativos e reflexivos capazes de desenvolver ações com rupturas de saberes e práticas do modelo tradicional de atenção a saúde mental, e, ainda de interferir na realidade social dos serviços, na perspectiva da atenção psicossocial para que assim sejam competentes educadores na perspectiva da coletividade em busca da promoção da saúde mental.