Introdução: As síndromes hipertensivas da gravidez (SHG) tornam-se uma grande ameaça para o binômio mãe-filho, seja ela um distúrbio preexistente (hipertensão crônica) ou manifestada pela primeira vez durante a gestação (hipertensão gestacional). A hipertensão arterial se encontra entre as causas mais frequentes de morte materna e a principal complicação na gravidez. As SHG são classificadas em: hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia/eclâmpsia, pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica e hipertensão gestacional. Objetivo: Analisar os fatores de risco que predispõe ao surgimento das SHG. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo. Para obtenção dos dados, utilizou-se o levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados MEDLINE, LILACS e Scielo. Foram selecionados 16 artigos para analise e estruturação lógica do estudo. Resultados: Dentre os trabalhos analisados, o tipo da SHG mais frequente foi a pré-eclâmpsia (PE) seguido da hipertensão gestacional (HG). Sendo que foi identificado a primiparidade, multiparidade, diabetes mellitus, histórico familiar de pré-eclampsia e idade acima dos 30 anos como fatores de risco tanto para PE como para HG. A obesidade foi descrita como fator de risco para HG e PE sobreposta à hipertenção crônica. A hipertensão arterial crônica (HAC) em alguns estudos identificou com fator de risco para PE. Conclusões: Com o estudo, observou-se que a hipertensão arterial constitui a principal complicação na gestação, tendo como fatores de risco obesidade, primiparidade, idade acima de 30 anos, histórico familiar de PE, HAC, diabetes mellitus identificados foram semelhantes à maioria dos achados da literatura. É relevante refletir sobre as ações em saúde e avaliar a qualidade da assistência prestada as gestantes visando à prevenção dos fatores de risco e à promoção da saúde, com o intuito de reduzir os elevados índices de morbimortalidade materna no Brasil decorrente das SHG.