Dentro de um contexto que respeita a vida, mas que também sabe reconhecer que cada um terá a hora de sua morte, cabe ao indivíduo envolvido escolher a melhor forma para vivenciá-la ou enfrentá-la. É nesse contexto que emerge uma nova modalidade de cuidar, denominada de cuidados paliativos, cujo propósito é valorizar a história do indivíduo fora de possibilidade terapêutica, propiciando uma melhor forma de vivenciar e enfrentar a hora de sua morte. Esse estudo objetiva-se verificar o quântico de produções científicas de enfermagem relacionadas a cuidados paliativos e paciente terminal no período de 2006 a 2010; identificar modalidades; e averiguar população envolvida nessas publicações. Trata-se de uma pesquisa documental realizada nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Scientific Eletronic Library Online – SciELO, Sistema de Informação da Biblioteca da Organização Mundial da Saúde - WHOLIS e Acervo da Biblioteca da Organização Panamericana da Saúde – PAHO; 16 artigos fizeram parte da amostra. Para alcançar os objetivos da investigação proposta, a pesquisadora seguiu as seguintes etapas operacionais: Identificação dos documentos sobre a temática do estudo proposto, seleção dos documentos que ocorreu no período de setembro a novembro de 2010 e por último agrupamento e análise dos dados. Os resultados mostram que pela temática ser nova o número de publicações ainda é pequeno, mas é observado que vem ganhando espaço no campo de pesquisas a partir do ano de 2006, onde o público alvo pode variar desde o paciente, cuidador, profissionais e estudantes de enfermagem. É observado que algumas revistas científicas de enfermagem se interessam mais pela temática, apresentando um maior quantitativo de artigos publicados, com destaque para artigos originais representados por 81% dos artigos utilizados, foram identificados três cenários dos cuidados paliativos e paciente terminal: cuidador, cuidados de enfermagem e processo morte/morrer. Conclui-se, portanto, que esta área de estudo ainda está em desenvolvimento e merece um melhor aprofundamento por ser um tema atual e bastante relevante para a área de saúde.