Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ACOLHIMENTO E HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
MAYENNE RODRIGUES OLIVEIRA
Autores:
- Eliane Maria Nogueira Costa de Vasconcelos
- Fernanda Joyce Muniz Macedo
- Markinokoff Lima e Silva Filho
- Rosa de Lourdes Beltrão Firmino Neta
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO Antes os profissionais de saúde não viam o paciente como ser bio-psico-espiritual, o tratamento era voltado para patologia; atualmente essa prática deve centrar-se na humanização, através do respeito à individualidade e às necessidades. O profissional deve saber ouvir e falar, possibilitar ambiente físico e social agradável. OBJETIVO Relatar a experiência como graduanda do curso de Enfermagem em uma Universidade Pública, como integrante do Projeto de Extensão “Acolhimento e Humanização da Assistência de Enfermagem ao Paciente Oncológico”, desenvolvido em um Hospital referência na Especialidade Oncológica, em Campina Grande/PB. O Programa é um projeto experimental que visa identificar expressões e/ou atitudes humanizadas nas ações integradas da equipe de enfermagem que beneficiem o paciente oncológico hospitalizado e de ambulatório, e implementar um modelo de acolhimento e assistência de enfermagem voltado ao mesmo. A vivência ocorre na maioria com pacientes em idade avançada nos mais variados diagnósticos de neoplasias e níveis sociais, sobretudo os mais carentes. RESULTADOS É visto o conforto e a segurança do paciente diante do profissional na Assistência Humanizada; muitos demonstram com aspecto angustiante, o desconhecimento sobre seu diagnóstico, devido à omissão da família ou profissionais, ou nível de instrução acerca da sua enfermidade. Diante do tabu social com o câncer – a palavra que não pode ser dita, portanto pronunciada “C.A.” – é evidenciado o medo e receio da doença, do tratamento cirúrgico, quimioterápico e/ou radioterápico; a incerteza de vida futura; o não saber agir; a discriminação da sociedade; o sentimento de culpa (de saldar os pecados cometidos no fim da vida); a sensação de ser biológico impuro e portador de um futuro sofrido sem tempo pré-determinado. CONCLUSÃO Faz-se necessário a intervenção educativa da enfermagem para o paciente conhecer a doença, terapêutica, evolução e importância, abolindo dúvidas. Assim, irá aceitar o tratamento e cooperar consigo e a equipe que o assiste nas intervenções, exames e consultas sem cortes ou abandono terapêutico. Além da assistência à família, para compreender as etapas do tratamento, da assistência Ambulatorial e Hospitalar, e acompanhar o paciente, levando conforto psicológico, amenizando seus medos e inseguranças. Com tudo os procedimentos de enfermagem enquanto Acolhimento e Assistência serão feitos com mais qualidade, gerando humanização e maior fluidez no trabalho da equipe.