INTRODUÇÃO: A Reforma Psiquiátrica inseriu no campo da saúde mental um novo paradigma de atenção, o da Atenção Psicossocial. Daí surge os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no contexto da Política de Saúde Mental no Brasil, colocando-se como serviços comunitários de ampla relevância para o processo de reintegração e reinserção social dos usuários, na medida em que possibilita o tecer de relações de escuta e vínculo entre os diferentes sujeitos, sejam eles, pacientes, familiares, comunidade e profissionais. Os centros de atenção psicossocial (CAPS) são considerados serviços estratégicos para a organização da rede de atenção à saúde mental em um determinado território e para a consolidação da Reforma Psiquiátrica brasileira. Sua implantação e qualificação vêm sendo incentivadas pelo Ministério da Saúde, de tal modo que o número de centros mais do que dobrou nos últimos cinco anos. OBJETIVO: relatar a experiência vivenciada por familiares de pacientes psiquiátricos assistidos no CAPS I de Pedro II – PI. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um grupo de profissionais que assistiram pacientes psiquiátricos com transtornos mentais graves, severos e persistentes e seus familiares, no período de janeiro a junho de 2011, durante os acolhimentos, grupos e consultas de enfermagem, realizado no CAPS I situado na cidade de Pedro II-PI, localizada a 200 km da capital Teresina. RESULTADOS: proporcionou a compreensão da organização familiar diante dos novos modelos substitutivos em saúde mental após a reforma psiquiátrica. CONCLUSÃO: a metodologia utilizada contribui para a qualificação das intervenções voltadas para o cuidado ao usuário com transtorno mental e a visão dos familiares diante da melhora do quadro patológico do usuário assistido no CAPS. Espera-se que os resultados aqui apresentados possam fomentar a discussão e reflexão sobre a importância da visão da família no processo de cuidado dos usuários do CAPS no município, elegendo-se estratégias de superação.