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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
INCIDêNCIA DE HANSENíASE EM MENORES DE 15 ANOS DO ESTADO DO MARANHãO NOS ANOS DE 2007 A 2011
Relatoria:
RAIMUNDO DE ASSUNÇÃO SOUSA NETO
Autores:
  • Luciana Batalha Sena
  • Lucian da Silva Viana
  • Rosália Soares Araújo
  • Tânia Karla Sousa Nogueira
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, com manifestações dermatoneurológicas e sequelas incapacitantes. O Brasil é o segundo País em incidência. O Maranhão ocupa o segundo lugar em número de casos, com um índice geral de detecção de 67,29/100.000 habitantes e em menores de 15 anos de 19,05/100.000 habitantes. A ocorrência em menores de 15 anos de idade indica a precocidade da exposição e a persistência da transmissão da doença, configurando-se como importante elemento para avaliação de sua magnitude. Sugere também que as crianças podem ser contatos de casos (pessoas doentes) que ainda não foram detectados pelo sistema de saúde. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo levantar os números de casos de Hanseníase infantil no Maranhão no período de 2007 a 2011. Verificando a forma clínica predominante na infância. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo sobre a incidência da hanseníase infantil no estado do Maranhão nos anos de 2007 a 2011, na qual se realizou uma pesquisa sistemática nas bases do DATASUS. Os descritores utilizados foram: tuberculose, UF residência, forma clínica e faixa etária. O estudo foi desenvolvido durante o período de Outubro de 2011. RESULTADOS: Foi verificado que as crianças são mais acometidas pela forma clínica dimorfa sendo que na faixa etária dos 10 – 14 anos o índice de hanseníase é maior do que nas crianças de 1 – 10 anos. Após a forma dimorfa, temos a forma clínica indeterminada como a segunda forma mais predominante e a tuberculóide como a terceira. CONCLUSÃO: Conclui-se que as crianças são mais suscetíveis a hanseníase devido ao sistema imunológico não estar completo, além da precocidade da exposição ao microorganismo, sendo assim percebe-se a necessidade de programas que identifiquem o agravo no início a fim de minimizar as sequelas provocadas pela hanseníase.