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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
REFLEXÕES ACERCA DO IMPACTO DO ESTRESSE OCUPACIONAL NO ENFERMEIRO EMERGENCISTA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
ALESSA MARIA MACARIO DE OLIVEIRA
Autores:
  • CAMILA ALMEIDA NEVES DE OLIVEIRA
  • GLAUCIA MARGARIDA BEZERRA BISPO
  • EDUARDA MARIA DUARTE RODRIGUES
  • NUNO DAMÁCIO DE CARVALHO FÉLIX
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Lançar uma investigação perante o fenômeno do sofrimento psíquico do trabalhador é uma tarefa hodierna. Todavia, assume tal papel de relevo à temática em virtude do número crescente de distúrbios psíquicos e suas implicações no contexto do trabalho, ao qual o ser humano intera-se diuturnamente. O estresse ocupacional tornou-se uma importante fonte de preocupação e é vislumbrado como um dos fatores implicantes no maior comprometimento ao bem-estar biopsicossocial do indivíduo perante as mais variadas classes laborais. Diante do exposto objetivou-se analisar o impacto que o estresse ocupacional exerce no cotidiano do profissional de enfermagem atuante no setor de emergência. O tracejo metodológico adotado obedeceu a uma tipologia descritiva, de natureza básica, utilizando-se o método de levantamento bibliográfico. A apreciação da literatura foi realizada durante o período de setembro a novembro de 2011, sendo elaborado a partir de livros, artigos e trabalhos científicos já publicados, com base de dados em 24 artigos retirados do SCIELO e LILACS a partir dos seguintes descritores: Estresse Ocupacional; Unidade de Urgência e Emergência; Enfermeiro. Desde os primórdios, a enfermagem enfrenta problemas referentes à profissão os quais ainda hoje, encontram-se latentes. Aliado a esta problemática, o estresse pode afetar de sobremaneira o alcance de metas tanto de um setor quanto de toda a sua organização, sendo aspecto relevante na concretização do êxito organizacional a depender da maleabilidade com que seus trabalhadores lidam com inúmeras vertentes. A complexidade dos cuidados de enfermagem prestados, somados aos indicadores de ordem pessoal como idade, sexo, carga horária extensa, carência de profissionais na equipe, constante afirmação profissional, falta de reconhecimento, baixos rendimentos, dentre outros, podem favorecer o seu surgimento. Destarte, o profissional de enfermagem acaba sendo vítima da estrutura organizacional do trabalho, das demandas psicológicas necessárias para o desenvolvimento de suas tarefas. É imprescindível que todos os órgãos e gestores competentes atentem para esta problemática, assumindo sua missão em preservar a qualidade de vida dos usuários dos serviços de saúde, sem olvidar dos prestadores envolvidos no cuidar.