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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES: CARACTERIZANDO O GRAU DE DEPENDÊNCIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
MILENA BARBOSA PINHEIRO
Autores:
  • ILSE MARIA TIGRE DE ARRUDA LEITÃO
  • SHERIDA KARANINI PAZ DE OLIVEIRA
  • ROBERTA MENESES OLIVEIRA
  • NAYANE SILVA MENDES
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
O sistema de classificação de pacientes (SCP) consiste na identificação e classificação de pacientes em grupos de cuidados, a fim de subsidiar a assistência individualizada. Perroca em 1998 construiu e validou um instrumento que tem a finalidade de estabelecer o tempo de trabalho despendido no cuidado direto e indireto, analisar o dimensionamento de pessoal, atendendo às necessidades humanas básicas, biopsicossociais, e espirituais dos pacientes. Objetivou-se caracterizar os pacientes adultos internados na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital segundo o grau de dependência do cuidado de enfermagem. Estudo documental, exploratório e descritivo. A população envolveu todos os pacientes internados nos oito leitos da UTI, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2012, através do exame físico e análise dos prontuários, totalizando 23 pacientes. A coleta de dados ocorreu através da aplicação de um instrumento que classifica cada paciente de acordo com o SCP construído e validado por Perroca. A pesquisa está em acordo com os preceitos estabelecidos na resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde com protocolo de aprovação do CEP: 110808/11. Evidenciou-se que 60% dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva necessitavam de cuidados semi-intensivos. Já os participantes que tinham a necessidade da prestação de cuidados mínimos e intensivos foram de 9% cada. Com 22% foram caracterizados aqueles pacientes que o cuidado intermediário era suficiente para o seu bem estar. Observou-se que aqueles pacientes que necessitavam de maior cuidado da equipe de enfermagem estavam diretamente relacionados àqueles com idade mais avançada, tempo de internação prolongado, com diagnóstico médico grave, sem apresentar evolução significativa do quadro clínico. Percebe-se a importância da utilização deste tipo de instrumento, como forma de subsidiar a melhoria da qualidade assistencial ofertada, pois mostra-se capaz de prever as necessidades de cuidado individualizado do paciente, correlacionando-a com a as exigências dos recursos humanos e o custeio do cuidado de enfermagem. Constatou-se, portanto, que os pacientes internados em UTI não devem ser generalizados quanto à necessidade da prestação de cuidados intensivos, conclusão esta evidenciada pelo resultado de apenas 9% dos pacientes internados serem caracterizados com a necessidade da prestação de cuidado intensivo.