INTRODUÇÃO: A doença renal é considerada um grande problema de saúde pública, pelas elevadas taxas de morbidade e mortalidade e, além disso, tem impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde. A hemodiálise é a terapia renal substitutiva mais prevalente no Brasil. Existem três tipos de aceso vascular: a fístula arteriovenosa, a prótese e o cateter duplo lúmen. Na hemodiálise a enfermagem tem papel fundamental, pois, como atua junto ao cliente, tem função de assisti-lo não só “tecnicamente” na realização dos cuidados, mas também, dando apoio em tudo o que diz respeito a sua vida pessoal. OBJETIVOS: Observar os cuidados aos acessos vasculares pelos pacientes que realizam hemodiálise em uma clinica particular de Floriano-PI. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado em uma clínica particular de Hemodiálise entre os meses de março e abril de 2012. Os pacientes são assistidos três vezes por semana, com sessões de quatro horas de diálise. Realizou-se uma observação não estruturada, ou assistemática do trabalho da equipe de enfermagem aos acessos vasculares dos pacientes em tratamento hemodialítico, assim como as rotinas de enfermagem para esse serviço. RESULTADOS: Identificaram-se inúmeras complicações decorrentes da falta de cuidado adequado por parte dos pacientes com o acesso vascular. Tais complicações implicaram em perda do acesso, confecção de um novo acesso, uso de antimicrobiano, interrupção do tratamento dialítico e consequentemente mau prognóstico do paciente. A deficiência dos pacientes no manejo do curativo compressivo após cada sessão era de grande relevância para a equipe, que ao notá-la, refazia orientações. CONCLUSÃO: O sucesso da realização da hemodiálise em pacientes renais crônicos depende de um bom acesso venoso. É de extrema importância a preservação de tal acesso, visto que há período limitado para cada local de acesso arterio venoso. É de fundamental importância que a equipe de enfermagem se apodere de atualizações relativas aos cuidados com os acessos vasculares, pois, permitirá ao cliente maior aceitação ao tratamento, menor debilidade e maior conforto, prevenindo as complicações e melhorando a sua qualidade de vida. Além disso, propicia ao profissional maior segurança, praticidade, minimização dos erros e acidentes, embasando teoricamente sua conduta profissional.