INTRODUÇÃO: no Brasil e na maior parte dos países em desenvolvimento, as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbi-mortalidade na população adulta. Representando um grave problema de saúde pública, pois, a percepção de fator de risco é influenciada pela cultura, meio ambiente, mídia, grupos de interesse e acesso aos produtos como resultante do processo de globalização. OBJETIVO: identificar os fatores de risco cardiovascular em mulheres. METODOLOGIA: estudo de revisão de literatura, realizado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nos meses de fevereiro e março de 2012, por meio dos seguintes descritores: “Fatores de Risco”; “Doenças Cardiovasculares”; “Síndrome x Metabólica”. RESULTADOS: a literatura destaca como principal fator de risco cardiovascular em mulheres, o desenvolvimento da síndrome metabólica caracterizada por alterações no metabolismo dos lipídeos, hipertensão e resistência à insulina. Para ser classificado como portador da síndrome metabólica o indivíduo deverá possuir três ou mais valores aumentados para, triglicérides totais, glicose de jejum, pressão arterial e desproporção da circunferência abdominal em relação ao quadril, ou seja, obesidade abdominal. E ainda, concentrações séricas diminuídas de high densitylipoprotein (HDL-C). Alguns estudos verificaram uma alta prevalência de síndrome metabólica em mulheres acima de 45 anos de idade, podendo a idade ser mais um fator de risco a ser somado no surgimento da síndrome metabólica. Dentre os fatores de risco comportamentais em mulheres os estudos destacam ainda, o tabagismo, consumo de álcool e o uso de anticoncepcionais, pois, aceleram o desenvolvimento de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). CONCLUSÃO: com a progressão da idade, alterações hormonais, distúrbios alimentares, ambientais e comportamentais, cresce assustadoramente o número doenças cardiovasculares e os índices de mortalidade de mulheres por IAM.