O RN e sua família são indissociáveis, por isso, a assistência de enfermagem deve ser global e efetiva capaz de buscar estratégias de atendimento para humanização do cuidado RN-família. Os cuidados de enfermagem começam no pré-natal, onde vínculos são estabelecidos, criando um espaço de confiança entre as partes envolvidas. Nesse contexto surge a consulta de enfermagem como ferramenta fundamental para promoção da saúde da gestante e família, preparando-os para as adversidades que possam surgir durante e/ou após a gestação. O presente estudo busca demonstrar a importância da assistência de enfermagem aos familiares de RNs internados em UTIN. Para construção desde trabalho realizou-se levantamento bibliográfico sobre o tema nos bancos de dados informatizados LILACS e SciELO, o qual revelou que a UTIN corresponde a um espaço de saúde especializado em acolher o RN de baixo risco e/ou prematuro, garantindo-lhes, nos primeiros dias de vida, suporte apropriado para sua recuperação e desenvolvimento. Para familiares dos RNs, a UTIN pode significar um ambiente de esperança, onde são utilizadas técnicas e procedimentos sofisticados, capazes de reverterem desordens que coloquem em risco a vida destes. Contudo, esta unidade também representa medo, capaz de abalar significativamente a dinâmica familiar, por conhecer os riscos inerentes à unidade e ainda frustração e perda da esperança devido ao afastamento entre as partes. Diante desta complexidade, é necessário reduzir a ansiedade dos familiares oferecendo-lhes apoio, confiança e informações a respeito da condição de saúde do RN. A assistência de enfermagem desponta como fator relevante no processo de internamento do RN na UTIN já que a enfermagem está em tempo integral cuidando deste, o que capacita a entender e apoiar familiares durante o tempo crítico de internação subsidiando aos pais confiança e certeza de que o resultado será positivo. Diante do exposto, torna-se evidente que a equipe de enfermagem precisa estar preparada para acolher e orientar os pais dos RNs. Assim, é importante que o profissional, como os demais membros da equipe, fortaleça as relações entre pais, equipe e RN qualificando o cuidado. Ressalta-se também, a importância do saber técnico-científico inerentes a UTIN, entretanto, as indigências psicoafetivas são fundamentais para a sobrevida do RN. Existe ainda, a necessidade da equipe de enfermagem em gerar autonomia nos pais para que esses participem do cuidado integral aos RNs.