INTRODUÇÃO: Parada cardiorrespiratória (PCR) corresponde a uma emergência médica definida como súbita e inesperada das funções vitais, caracterizada pela ausência de batimentos cardíacos, ausência de movimentos respiratórios e irresponsividade a estímulos (RECH; VIEIRA, 2010). O conjunto de procedimentos para reversão de tal condição consiste na ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Objetiva-se, dessa forma, identificar na literatura nacional a produção do conhecimento do enfermeiro sobre RCP. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura nacional em enfermagem, na qual buscou-se artigos que atendessem aos seguintes critérios de inclusão: enfermeiros como autores, no período de 2008 a 2011, disponíveis nas bases LILACS e MEDLINE. RESULTADOS: Obteve-se um total de 11 artigos. Destes, 5 (45,5%) abordam a qualidade da RCP (conhecimento teórico do enfermeiro, atendimento e habilidades envolvidas) bem como a avaliação das anotações de enfermagem realizadas. A segurança do profissional, a sua atuação de forma objetiva e sincronizada está diretamente relacionada à bagagem de conhecimentos que tem consigo e destreza no atendimento. O fator tempo é crucial na PCR, cada minuto transcorrido diminui em até 10% a probabilidade de sobrevida da vítima, e a qualidade da RCP está intimamente ligada a este determinante. Em 4 (36,3%) dos resultados fica evidente a importância da adoção de programas de atualização e educação continuada da equipe de enfermagem no reconhecimento de uma PCR e sua subseqüente atuação. Os profissionais de enfermagem geralmente são os primeiros a presenciarem uma PCR. Ressalta-se que a eficácia no atendimento tem sido inversamente proporcional ao grau de atualização da equipe, corroborando com a necessidade educação continuada. Os sentimentos vividos por cada profissional de enfermagem na atuação em RCP e suas repercussões são destacados em 2 (18,2%) dos artigos. CONCLUSÃO: A literatura tem contemplado a abordagem de temas fundamentais para a enfermagem na atuação em reanimação cardiopulmonar. É imprescindível a busca maciça e constante por atualização e educação continuada. Todavia, fica evidente ainda a carência de pesquisas neste âmbito por profissionais de enfermagem e/ou os mesmos envolvidos.