No seu dia-a-dia, o homem enfrenta inúmeras dificuldades para sua sobrevivência, uma delas são os desequilíbrios do seu estado de saúde, que pode culminar na necessidade de uma intervenção cirúrgica. No caso de algumas doenças do trato gastrointestinal, essa intervenção pode gerar a realização de uma estomia. A confecção de um estoma pode ocasionar em alterações do cotidiano e estilo de vida da pessoa ostomizada, gerando algumas dificuldades como alterações da autoimagem, déficit no autocuidado e principalmente a dificuldade de lhe dar com sua sexualidade. Durante esse processo de confecção do estoma o profissional de enfermagem está presente em todos os momentos pré e pós-operatórios desse paciente, podendo o enfermeiro atuar de forma ativa como integrante da equipe em todas essas etapas podendo trabalhar previamente todas essas dificuldades que podem se manifestar. Portanto, este estudo teve a finalidade de reunir publicações científicas sobre o tema abordado, no intuito de gerar um subsídio para que o profissional de enfermagem possa ampliar seus conhecimentos sobre a sexualidade desses pacientes desenvolvendo competências e habilidades que possam ocasionar na melhoria da assistência. Em suma, trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, realizado nos bancos de dados do SCIELO, MEDLINE e da REVISTA ESTIMA, seguindo os seguintes critérios de inclusão: foram selecionados cinco artigos publicados de 2000-2011 que tinham relação direta com a discussão de sexualidade em ostomizados e somente um artigo que tinha relação sobre a assistência de enfermagem a pacientes com problemas que interferem na autoimagem. Analisando os artigos selecionados pode se traçar uma assistência ao ostomizado estimulando o desenvolvimento de sua sexualidade focando na abrangência da percepção que o paciente tem de sua imagem corporal, pois esta desempenha um papel importante no bem-estar psicológico e pode inibir seu desejo sexual e diminuir sua capacidade de exercer de forma plena sua sexualidade. Por fim, conclui-se que é de grande importância que os profissionais de enfermagem se preparem cada vez mais para prestar os cuidados necessários a esses pacientes amenizando essas dificuldades impostas a eles, focando no estímulo ao autocuidado, na percepção da autoimagem visando à abrangência de conhecimentos tanto do paciente quanto do seu parceiro em relação ao seu próprio corpo desenvolvendo assim, sua sexualidade.