INTRODUÇÃO:A infância éuma fase essencial na vida de todo ser humano, caracterizada pelo grandedesenvolvimento biopsicossocial, onde a criança adquire experiências na sua interação com mundo, perpassando particularidades e vulnerabilidades próprias, necessitando de diversos aspectos importantes que favoreçam o seuprocesso de crescimento e desenvolvimento pleno. Assim, compreende-se a criança como um ser vulnerável, necessitada de cuidadores que garantam a proteçãoda vida. O adoecimento evidenciam taisvulnerabilidades, porém os desafios são ainda maiores naquelas que desde o nascimento vivenciam as repercussões do HIV/AIDS.OBJETIVOS:Aprofundar o conhecimento teórico sobre os desafios enfrentados no processo de cuidar de crianças portadoras de HIV/AIDS.METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva de publicações em texto completo, disponibilizados na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, cujo critério de inclusão foram artigos condizentes com o objetivo, publicados no período de 2005 a 2011.RESULTADOS:Segundo o Ministério da Saúde, no período de 1980 a 2008, foram diagnosticados no país 11.796 casos de AIDS por transmissão vertical. Os avanços da terapêutica dos antirretrovirais permitem à AIDS a cronicidade, oferecendo mais longevidade de vidaàs crianças infectadas, bem como possibilita a convivência com a soropositivade. Porém inúmeros desafios permeiam o processo de cuidar, envolvendo estigmas e preconceitos, além das vulnerabilidades infantis, considerando o desconhecimento e a impotência frente à sorologia ,fazendo-se necessário compreender as repercussões desta doença, que requer tratamento e adesão terapêutica. O tratamento é complexo, devido à quantidade de medicamentos administrados, os seus efeitos colaterais eos questionamentos sobre o uso. A necessidade de hospitalização e realização constante de exames clínico-laboratoriais e os inúmeros fatores e infecções oportunistas que as tornam ainda mais vulneráveis.CONCLUSÃO:É indispensável queos profissionaisque oferecem a assistência a tais crianças estejam qualificados para a promoção da saúde, principalmente no revelar do diagnóstico, na busca pela adesão ao tratamento e prognóstico da doença. O ponto de partida estar na abordagem dos aspectos biopsicossociais que envolvem o contexto do HIV/AIDS,visandoà qualidade de vida das crianças e suas famílias.