Introdução: A esquizofrenia é uma patologia que tem curso e respostas variáveis. Atinge 1% da população sem distinção de sexo, raça ou classe social. Constitui-se uma doença de origem desconhecida e, isso, leva a existência de controvérsias em relação as suas causas. Utilizam-se como marcadores de risco para esquizofrenia: genética, período pré e perinatal, desenvolvimento infantil, adolescência, outros fatores biológicos, além de fatores ambientais. Por ser uma condição crônica, demanda tratamento medicamentoso prolongado bem como terapias psicossociais. A luz deste contexto se destaca a Visita Domiciliar como instrumento de cuidado ao paciente com esquizofrenia visando à prestação de assistência à saúde, do indivíduo, família e comunidade e deve ser realizada mediante processo racional, com objetivos definidos e pautados nos princípios de eficiência. Objetivo: Relatar a experiência de graduandas de enfermagem no acompanhamento de um paciente com esquizofrenia. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado através de seis visitas domiciliares, no Bairro Redonda, em Teresina/PI nos meses de março e abril do ano de 2012. Resultados: Obteve-se uma troca de saberes entre as acadêmicas, o cliente e a família. Em todos os encontros houve desenvolvimento de atividades terapêuticas proporcionando a promoção da saúde mental, melhora na alta estima, além da independência Conclusões: O paciente com esquizofrenia após seu tratamento está habilitado perfeitamente para realizar suas atividades do dia-a-dia, tornando totalmente independente, porém há sempre uma preocupação dos familiares diante deste fato. As visitas domiciliares proporcionam uma maior aproximação dos acadêmicos com o cotidiano dos clientes, configurando-se como instrumento de cuidado. Desta forma entende-se que a visitas domiciliares são um instrumento para as atividades de educação em saúde e promotor de saúde mental.