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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS FUNDAMENTAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AO RECÉM NASCIDO EM OXIGENOTERAPIA
Relatoria:
ANA RAQUEL SOUSA ARAUJO
Autores:
  • DAVID AURELIO VALE DO ROSARIO
  • ELIZANGELA CORREA VALE
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Alguns recém-nascidos (RN) têm dificuldade de iniciar o processo de respiração após o nascimento ou desenvolvem complicações após o mesmo ser estabelecido. Para assegurar a sobrevivência desses bebês, há necessidade de que alguma modalidade de oxigenoterapia seja estabelecida, porém alguns métodos podem acarretar efeitos tóxicos e colaterais. Objetivos: Identificar e analisar a produção cientifica nacional a respeito dos cuidados fundamentais da equipe de enfermagem ao RN em oxigenoterapia; Observar os cuidados fundamentais e os efeitos adversos que a oxigenoterapia pode causar ao RN. Metodologia: Utilizou-se como metodologia a Pesquisa Bibliográfica, do tipo descritivo-exploratório, com recorte temporal entre 2001 a 2010. Resultados: Através da análise dos materiais foi possível identificar que muitos autores destacam os profissionais de enfermagem como responsáveis pela implementação da terapia ao RN. As oxigenoterapias comumente empregadas à criança são por oxi-hood, oxigênio (O2) circulante, pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) ou ventilação pulmonar mecânica (VPM) que tem por finalidade corrigir ou atenuar deficiências de O2 ou hipóxia. Estudos indicam, que uma boa avaliação deve determinar o motivo da administração de O2 e se há quaisquer contra indicações a um método especifico ou nível de concentração de O2. A equipe de enfermagem deve atentar aos sinais clínicos de hipóxia, de origem respiratória, cardíacos e neurológicos. Quanto aos sinais respiratórios, destaca-se a freqüência e esforço respiratório acentuado ou respiração laboriosa, a cianose progressiva, perioral, de extremidades e generalizada. Quanto aos sinais cardíacos, chamamos atenção para a taquicardia, pulso filiforme, bradicardia, hipotensão e parada cardíaca. O enfermeiro precisa atentar aos sinais neurológicos de inquietação, convulsão, coma e palidez. As principais complicações inerentes ao uso de O2 que devem ser evitadas como: atelectasia, hemorragia, edema, fibrose, displasia broncopulmonar, fibroplasia, retrolenticular e ressecamento de mucosas. Conclusão: Compreende-se que a excelência de um serviço não se faz apenas pelos seus aparatos ou pelo desenvolvimento de técnicas sofisticadas, mas pelas características do profissional. A equipe atualizada torna-se capaz de prestar uma melhor assistência ao RN, compreendendo as bases fisiológicas subjacentes aos procedimentos, e os efeitos da terapêutica sobre o processo de recuperação do RN sob seus cuidados.